Após instabilidade, HR prepara troca da rede de oxigênio
De fevereiro para cá, o fornecimento passou a ter oscilações e partes da tubulação congelavam
Depois de problemas na rede de oxigênio medicinal com a superlotação de pacientes com covid-19, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul pretende trocar toda a canalização que fornece esse gás.
A construção é de 1993 e a última ampliação da rede foi em 2013. Com a covid-19 e o colapso entre março e este mês, a unidade teve que fazer adaptações e inclusive instalar mais tanques para garantir o atendimento. A capacidade aumentou de 30 mil metros cúbicos para 50 mil metros cúbicos.
Parte da tubulação também precisou ser trocada e monitoramento da rede passou a ser diário a partir de dezembro do ano passado, quando o consumo começou a aumentar exponencialmente.
A medida também foi adotada porque de fevereiro para cá, a rede passou a ter oscilações diante do alto uso e partes dela congelavam, tendo que ser feito também trabalho de descongelamento para efetivo funcionamento.
Diante desse quadro, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) encaminhou estudo para que se projetasse nova rede de gases medicinais do hospital, sendo que a unidade aguarda apenas o envio do projeto por parte do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) para encaminhá-lo às SES.
Em ofício ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul de 1º de junho, a direção do hospital dizia que esperava esse projeto para saber qual seria o dimensionamento e a nova capacidade da rede. Não é dado prazo para início dos trabalhos, que depende de licitação, mas qualquer alteração deverá ser realizada apenas após a pandemia.