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Capital

Após protestos, Prefeitura promete retomar obras para famílias removidas

Com aprovação de suplemento orçamentário de R$ 3,6 milhões, obras serão retomadas nesta semana, conforme Alcides Bernal (PP)

Alberto Dias | 06/06/2016 10:45
Em 26 de março, a secretária-adjunta Maria do Amparo de Araújo Melo, garantia início imediato das obras no Teruel e Bom Retiro, o que não ocorreu. (Foto: Alberto Dias)
Em 26 de março, a secretária-adjunta Maria do Amparo de Araújo Melo, garantia início imediato das obras no Teruel e Bom Retiro, o que não ocorreu. (Foto: Alberto Dias)

Os mutirões assistidos para a construção de moradias para as famílias retiradas da favela Cidade de Deus, paralisados por falta de material, devem ser retomados esta semana, segundo Alcides Bernal (PP).

Ao Campo Grande News, o prefeito informou que está providenciando os materiais, graças à aprovação do projeto de suplementação orçamentária enviado em março para Câmara Municipal e que foi votado na semana passada pelos vereadores.

O projeto de lei, aprovado em regime de urgência em 31 de maio, libera recursos na ordem de R$ 5,7 milhões, dos quais R$ 3,6 milhões serão destinados para a construção das casas, com conclusão prevista inicialmente pela Prefeitura para o final de junho.

Porém, entre os quatro bairros que receberam mais de 400 famílias, apenas no Vespasiano Martins as obras já começaram. Enquanto isso, os novos moradores do Jardim Canguru, Teruel e Bom Retiro reclamam do descaso do município e falta de material para a construção das casas.

Como alternativa, alguns deles compareceram à Câmara Municipal para pedir ajuda na liberação dos recursos, diante do projeto que ficou parado na casa de leis por mais de dois meses, "na dependência de documentos técnicos solicitados à Prefeitura e necessários para a aprovação".

Para agilizar o processo, os parlamentares aprovaram o PL com emenda que garante que a entrega das casas já com a escritura em nome dos moradores. O Legislativo pede também a desafetação imediata da área no Bom Retiro, que ainda consta como área privada.

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