Às pressas, família chega à Capital para tratar filho de 2 anos com leucemia
Família pede ajuda para conseguir se manter durante o período de quimioterapia
Há 3 meses, a vida do pequeno Arthur Mathyas Antunes, de 2 anos, mudou completamente quando foi diagnosticado com leucemia linfoide aguda. Em novembro do ano passado começou a corrida contra o tempo, a favor da vida.
Juntos a um ano, os pais, Emerson Jose da Silva, de 49 anos, e Nadiele Antunes, de 22 anos, tiveram que se mudar de Ponta Porã para Campo Grande, às pressas, para dar início à quimioterapia. Nadiele acabou de dar à luz ao segundo filho.
“O Arthur é filho dela, mas eu crio ele desde pequeno. Ele viu um símbolo de pai em mim, e eu também um símbolo de filho. Eu tenho essa figura como um verdadeiro pai para ele”, afirma.
Tudo começou em outubro, quando Arthur começou a vomitar e a ter febre. Ao chegar no hospital, o médico disse que era virose. No dia 14 de novembro, Emerson conta que o filho já estava pálido e fraco.
“Nós levamos ele no pediatra e pediu exames. Em uma semana, ele estava bem debilitado e levamos ele para o hospital de Ponta Porã, onde já ficou internado. Lá, ele tomou sangue, e depois de dois dias resolveram transferir ele para Dourados, pois estava com anemia crônica”, lembra.
Depois de três dias, a médica do hospital deu o diagnóstico: Arthur estava com leucemia. Logo no mesmo dia, ele precisou ser transferido para o Hospital Regional de Campo Grande. Na Capital foi confirmado que, realmente, Arthur estava com a doença e teria que fazer quimioterapia pelo período inicial de 6 meses.
Em dezembro, Nadiele ficou um tempo na AACC (Associação dos Amigos das Crianças com Câncer) e depois teve que ficar internada para tratar infecção urinária, no mesmo hospital. Enquanto isso, Emerson aproveitou para resolver as pendências em Ponta Porã e procurar uma casa para alugar em Campo Grande.
“A gente não pode sair de Campo Grande porque o tratamento é intensivo. Ela foi para a AACC, eu fiquei em hotel um período. Depois, ela precisou ficar internada e eu fui atrás de casa”, completa.
Emerson explica que a quimioterapia vai durar 2 anos, com espaço de tempo diferentes.
“É bastante cansativo. A gente não tem a noção do que vai acontecer, a gente não esperava por isso, ninguém espera por isso. E os sinais de sintomas são os mesmos de outras coisas, baixa imunidade, vômito, febre. Descobrir a leucemia é uma situação desesperadora”, lamenta.
Ajuda – Diante da nova realidade vivida pela família, Emerson pede ajudar para manter as despesas em Campo Grande. Segundo ele, além dos gastos com o tratamento de Arthur, tem aluguel, comida, transporte, remédios. A família se compromete a enviar o extrato bancário para os grupos de ajuda de 15 em 15 dias.
“Não tenho muito recurso para me manter aqui. A gente paga Uber para poder ir para o hospital, tem que ter alimentação adequada para o Arthur”.
“Foi uma mudança brusca de direção, tive que sair de Ponta Porã em meio a trabalho de empresa. Foi um momento de choro, de tristeza por saber que essa situação iria acontecer”, pontua.
Para quem quiser ajudar, pode fazer Pix no e-mail emachadoj3@gmail.com, em nome de Emerson Jose da Silva Machado.
Banco: Next 237
Agência: 3728
Conta: 341721-2