ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
MARÇO, DOMINGO  02    CAMPO GRANDE 33º

Capital

Assassino de rapaz no Leblon alega legítima defesa e se apresenta em 48h

Magno recebia ameaças de morte da vítima e acabou disparando contra ela na manhã de hoje

Lucia Morel | 21/11/2022 19:44
Assassino de rapaz no Leblon alega legítima defesa e se apresenta em 48h
Magno Lopes dos Santos, em foto encaminhada pelo cunhado, Miguel. (Foto: Arquivo pessoal)

Magno Lopes dos Santos, de 27 anos, que assassinou no fim desta manhã Rafael Freitas Silva, 29, no Jardim Leblon alega legítima defesa e afirma através de familiar que se entregará à polícia, na presença de seu advogado, dentro de 48 horas. Cunhado do suposto autor, Miguel Ramires, 27, procurou o Campo Grande News para dar a versão de Magno sobre o caso.

“A verdade é que o Magno fugiu dele (do Rafael)”, afirma o cunhado. Haveria já boletins de ocorrência de Magno contra Rafael por ameaças de morte, que começaram depois que o autor começou a namorar com a ex da vítima. Eles eram amigos de infância. “Isso é verdade. Eles se conheciam desde criança”, disse Miguel.

Com medo de que Rafael concretizasse as ameaças, Magno tirou porte de arma e começou a andar armado. Trabalhando como motorista de aplicativo, o autor chegou hoje na casa da namorada, com quem tem um filho, para deixar uma marmita. Rafael, que também tem um filho com ela, chegava em outro carro para deixar a criança com a mãe e os dois acabaram se encontrando.

Magno, por sua vez, conforme Miguel, teria saído para não ter que lidar com Rafael, que seguiu o autor até a rua lateral, a Tamoios, onde ocorreu o crime. “Ele (Rafael) já tinha falado que ia catar o Magno e quando ele desceu do carro para tentar falar com o Magno, o Magno tentou sair com o carro, mas o carro afogou e o Rafael colocava a mão na cintura o tempo todo, como se fosse tirar uma arma”, conta o cunhado.

Por causa disso, Magno temeu que Rafael estivesse armado porque “colocou a mão na cintura e foi pra cima dele”. Nisso, o autor começou a atirar e “no calor, nem pensou em dar um tiro só pra neutralizar o Rafael, foi pra se defender mesmo. Ou ele disparava ou morreria”, alega Miguel.

Ele afirma ainda que o cunhado não praticou uma execução e nem mesmo estava de tocaia esperando Rafael. “Ele (Magno) é do bem. Sem passagens. Porte legal de armas”, defende.

Nos siga no Google Notícias