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Capital

Bancários mantêm tradição e elegem candidato da oposição presidente

Ricardo Campos Jr. | 13/02/2015 09:12
Sinais da comemoração da vitória no Sindicato dos Bancários em Campo Grande
Sinais da comemoração da vitória no Sindicato dos Bancários em Campo Grande
Edvaldo Barros, eleito presidente do Sindicato dos Bancários (Foto: reprodução/Facebook)
Edvaldo Barros, eleito presidente do Sindicato dos Bancários (Foto: reprodução/Facebook)

Com 898 votos, a chapa encabeçada por Edvaldo Barros venceu a eleição do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, cuja apuração terminou por volta das 5h desta sexta-feira (13). Ele fez oposição à atual diretoria, liderada por Iaci Azamor Torres, que tentava se manter no poder. Há quatro anos ela também fez o mesmo ao derrotar o então presidente José Clementino Pereira, dando início a uma espécie de “tradição” entre a categoria, que tem renovado o quadro de dirigentes.

Iaci, conforme o sindicato, recebeu 685 votos, 213 a menos que o vencedor. Ela segue à frente da instituição até o dia 31 de maio, pois no dia seguinte, Edvaldo tomará posse para o mandato que deve terminar em 2019.

A sede da entidade, localizada na rua Barão do Rio Branco perto do Fórum, amanheceu vazia e com poucos funcionários. Grande parte deixou prédio após as 6h, visto que após o anúncio do resultado teve início uma comemoração dos eleitos.

Edvaldo já integra atualmente a diretoria do sindicato como secretário-geral e prometeu dar mais transparência para a entidade, tanto com relação às questões políticas como administrativas da instituição, que na opinião dele acabou se afastando dos trabalhadores que lidam diariamente com os problemas nas agências.

“O sindicato tem que ouvir os bancários, ouvir suas reivindicações, ouvir o dia a dia para tomar as medidas cabíveis. Uma de nossas promessas e ter um sindicato autônomo que atenda aos interesses da categoria”, afirmou ao Campo Grande News na última terça-feira, um dia antes de começar o pleito.

Contente com a receptividade e aceitação da chapa perante os colegas, estava confiante na vitória. Segundo ele, grande parte dos membros da chapa 2 atua diretamente nos bancos e, portanto, conhece na pele as situações negativas da categoria e isso é de extrema importância na composição da futura diretoria.

“Como são bancários de base, nós realmente entendemos o que se passa. Essas pessoas que estão nas unidades, que vivenciam o dia a dia do bancário, vão facilitar muito a administração, porque têm conhecimento de causa e podem ajudar bastante”, completou.

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