Blitz no trânsito é turbinada em 40% e acidentes caem pela metade
As blitze tiveram aumento de 40% e os acidentes caíram pela metade em Campo Grande. Conforme a BPTran (Batalhão da Polícia Militar de Trânsito), as estatísticas são de primeiro a 21 de julho. Em 2016, foram 31 blitze no período.
No ano passado, nesse mesmo intervalo de tempo, foram 22 fiscalizações. Já os números de acidentes caiu de 1.114 (2015) para 582 (2016). O número de acidentes fatais teve redução de 12 para seis.
Nestes 20 dias, foram apreendidos 810 veículos, enquanto que neste mesmo período do ano passado foram 801 apreensões. Já os flagrantes de condutores sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação), aumentaram de 368 para 384.
“Às vezes, a crítica em relação a blitz é alegação de que é para arrecadar imposto. Mas o IPVA em atraso não gera apreensão de veículo pela polícia. O que gera apreensão é o não pagamento do licenciamento. A taxa que o condutor paga e que grande porcentagem retorna na forma do seguro DPVAT, destinado a pagamento de custas médicas em acidentes, danos materiais”, afirma o subcomandante do BPTran, tenente-coronel Franco Alan Amorim.
As fiscalizações se espalham das grandes avenidas até às pequenas ruas de bairros. Para quem está sem CNH ou com o licenciamento vencido, a estratégia tem sido formar uma rede de informações pelo WhatsApp para escapar da blitz.
Mas, conforme a polícia, a tentativa não influencia no resultado final e uma equipe de motociclistas faz abordagens no entorno da blitz fixa. “São 25 motos para dar suporte nas blitze em deslocamento, não é só parado. As moto vão pinçar condutores no interior dos bairros. São as abordagens em deslocamento, não tem como fugir”, afirma Amorim. Segundo ele, houve redução de 33% no roubos.