Bombeiros tentam conter avanço de chamas em terreno na Mata do Jacinto
Fogo devasta vegetação, mas não há risco de atingir residências
Estiagem, tempo seco e negligência da população. A soma de fatores que resulta na maioria das queimadas urbanas recai sobre o Corpo de Bombeiros, que enfrenta mais uma noite de muito trabalho, na Capital.
Terreno de grande extensão na Avenida Cônsul Assaf Trad entre as ruas Alcindo Gasparini e Emandina Silveira Reiche está em chamas, desde o início desta noite (26). Paramentados com balaclava, abafadores e bombas costais, militares tentam conter as chamas que já se alastraram por um perímetros de aparentemente 100 m².
Apenas dois militares atendiam a ocorrência por volta das 19h30, mas reforços já foram solicitados. O fogo atinge a vegetação e não há risco dele se alastrar para residências. Nesta noite, os militares também já foram acionados para irem até um terreno na Rua Cayová, no Jardim São Lourenço, que pela segunda vez em três dias voltou a ser devastado pelo fogo.
Denúncias - Em situações de emergência a orientação é para que os moradores acionem o Corpo de Bombeiros pelo 193. Para denúncias sem flagrante, o telefone é o 156 e com flagrante no 153 (24h). Para incêndios na zona rural o contato é o 190.
Em 2021, a prefeitura recebeu 235 denúncias de queimadas, conforme dados do COMIF (Comitê Municipal de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais e Urbanos) de Campo Grande. No ano passado, foram expedidas 788 autuações a moradores por queimadas, na Capital enquanto em 2020 foram apenas 232. Uma aumento de 239%.
A média de incêndios em vegetação é maior nas regiões do Anhanduizinho, Segredo e Bandeira - onde mais foram registradas queimadas urbanas no ano passado.