Campo Grande pode se beneficiar de R$ 18 bilhões do PAC Mobilidade
Campo Grande pode ser uma das cidades beneficiadas pelo montante de R$ 18 bilhões direcionado para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade Grandes Cidades, anunciado nesta terça-feira pelo Ministério das Cidades. Só a Capital pleiteia cerca de 280 milhões. O prazo para inscrever projetos foi aberto hoje pelo governo federal.
No PAC Mobilidade Grandes Cidades podem ser apresentados projetos para implantação e melhoria da infraestrutura de transporte público coletivo e também para aquisição de equipamentos voltados para integração, controle e modernização dos sistemas.
O bolo de R$ 18 bilhões – sendo R$ 6 bilhões de investimento direto da União e outros R$ 12 bilhões em regime de financiamento – será dividido de acordo com o perfil dos municípios, distribuídos em três categorias: MOB 1 cidades com mais de três milhões de habitantes, o que corresponde a 31% da população brasileira); MOB 2 (onde estão os municípios com um a três milhões de habitantes, concentrando 4% da população do Brasil).
No MOB 3, onde Campo Grande se insere, estão municípios com população de 700 mil a 1 milhão de habitantes, o que representa 4% da população. As cidades desta categoria podem apresentar até dois projetos, desde que o valor não ultrapasse R$ 280 milhões.
Em 2009, Campo Grande apresentou mais de 10 projetos de mobilidade urbana, que inclui construção de avenidas, recapeamento de vias públicas, urbanização de córregos, construção de ciclovias e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).
O VLT seria a alternativa da Capital para conquistar o direito de sediar jogos da Copa de 2014. Como não foi selecionada, a prefeitura, à época, decidiu substituir a prioridade dos projetos, elencando os corredores exclusivos de ônibus do transporte coletivo urbano.
No projeto, o investimento para os corredores de ônibus seria de, aproximadamente, R$ 150 milhões. Ao todo, a proposta prevê a construção de 32 quilômetros de corredores pelas principais vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, Bandeirantes, Gury Marques, Costa e Silva, Calógeras, entre outras.
Critérios – Os projetos devem conter itens como garantia de sustentabilidade operacional dos sistemas, compatibilidade entre a demanda e os modais propostos e a adequação às normas de acessibilidade.
A seleção das propostas vai priorizar aquelas que beneficiam áreas com população de baixa renda, que contem com projeto básico pronto e que tenham situação fundiária regularizada.
A partir do próximo dia 21 de fevereiro as inscrições poderão ser feitas no site do ministério das Cidades.