ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SÁBADO  16    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Casa onde empresário foi encontrado atrai curisosos chocados pelo crime

Graziela Rezende e Viviane Oliveira | 07/04/2014 08:17
Fossa onde empresário foi encontrado (Foto: Marcelo Victor)
Fossa onde empresário foi encontrado (Foto: Marcelo Victor)

A movimentação na casa onde estava morto o empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, 32 anos, é intensa na manhã desta segunda-feira (7). Motoristas, motociclistas, moradores da Vila São Jorge da Lagoa e de outras regiões da Capital param para ver o local e se dizem muito surpresos com tamanha crueldade. Eles ainda comentam que muitos não denunciaram o mau cheiro por conta de um açougue ao lado e uma lixeira que sempre exalava péssimo odor.

“É aqui que foi encontrado o empresário?”, questionam as pessoas no cruzamento da rua Rio Grande com a Fátima do Sul, que é a continuação da Avenida Souto Maior. Com o muro quebrado e acesso ao imóvel, a reportagem ainda constatou que há muitas garrafas de bebida e vinho espalhadas nos três cômodos do local.

Quem acompanhou pelos noticiários também diz que não dá para acreditar no crime. “Tem um açougue aqui ao lado e os ossos sempre ficam na lixeira, então ninguém estranhou o mau cheiro”, diz um morador. Já o sapateiro Wilson Figueiredo, 51 anos, ressalta a crueldade dos bandidos. “Moro no bairro Caiobá e ontem passei por aqui e vi o tumulto, com as ruas interditadas. É muita crueldade e falta de Deus no coração. O pior é a família que mais sofre com tudo isso, não imaginava que ele estivesse morto”, alega o sapateiro.

Um casal que mora ao lado, há duas semanas, diz que acompanhou do muro todo o trabalho da Polícia ontem (6). “Não conseguimos dormir a noite porque ficamos impressionados com o que vimos. Eu nunca tinha visto uma coisa dessa antes e o que mais me impressiona é a frieza deles. Imagina que estavam vivendo em uma casa com o corpo no quintal”, fala.

Já a auxiliar administrativo Luciene Vidal, 32 anos, que mora na região há oito anos, diz que o bairro ficará com fama de violento. “Porque não deixaram a vítima amarrada em algum lugar, para que tirar a vida de alguém?

Casa onde grupo permaneceu após morte de empresário (Foto: Marcelo Victor)
Casa onde grupo permaneceu após morte de empresário (Foto: Marcelo Victor)
Latas de cerveja estão em pia de residência (Foto: Marcelo Victor)
Latas de cerveja estão em pia de residência (Foto: Marcelo Victor)
Nos siga no Google Notícias