Causa da morte de travesti é mistério e polícia busca pista com testemunhas
As razões que levaram à morte Ágata Renata, de 23 anos, ainda são mistério. Os laudos do IML (Instituto Médico Legal) não conseguiram apontar o que causou matou a travesti encontrada jogada às margens do córrego Imibirussu, no Bairro Zé Pereira, em Campo Grande, dia 27 de fevereiro. Diante das dificuldades, a policia ouve testemunhas em busca de mais pistas.
Segundo o delegado Geraldo Marim Barbosa, a vítima foi submetida a exames de raio-x e biópsia, porém os médicos legistas não identificaram as causas. Nem mesmo a análise pericial do local do crime trouxe provas satisfatórias."Vamos ouvir conhecidos da vítima e procurar por novas informações”, explicou Barbosa, lembrando que as investigações não param. "Temos que continuar; buscar outros caminhos".
O delegado lembrou que Ágata, embora tivesse familiares no Zé Pereira, não gostava de frequentar o bairro pois tinha alguns desafetos e, inclusive, teria se envolvido em uma briga com alguns menores. Ela, moradora no Jardim Imá, também era usuária de drogas e costumava fazer programas. Ao lado do corpo foram encontrados preservativos masculinos, mas não havia registro de violência sexual.