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Capital

Cerca de 100 policiais civis fazem protesto no Parque dos Poderes

O ato, simbólico, com cartazes e até queima de caixão durou cerca de 40 minutos em frente a Governadoria do Estado

Adriano Fernandes e Willian Leite | 02/06/2017 15:13
Os manifestantes usaram várias faixas e até queimaram um caixão em frente a Governadoria. (Foto: Willian Leite)
Os manifestantes usaram várias faixas e até queimaram um caixão em frente a Governadoria. (Foto: Willian Leite)

Cerca de 100 policiais civis de Campo Grande e algumas cidades do interior protestaram, no início da tarde desta sexta-feira (02), em frente a Governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande.

O ato, com cartazes e até queima de caixão, cobrava do Poder Público posicionamento quanto a aumento de salários e melhoria nas condições de trabalho da categoria.

“O PCC (Plano de Cargos de Carreira) nem chegou a ser discutido na Assembleia Legislativa. Desde 2014 foram mais de 40 reuniões com o Governo e sem acordo”, comentou o presidente do Sinpol ( Sindicato dos Policiais Civis de MS), Jean Carlo Miranda.

Para este ano os agentes esperavam reajuste de ao menos 7%. Atualmente, a base salarial dos policiais é de R$ 3,886,00.

Dentre as outras reivindicações, que segundo os manifestantes tinham sido firmadas entre o Governo e a categoria, ainda em 2014, os policiais também pediam, por exemplo, o fim da custódia de presos nas unidades policiais.

“Só nas unidades de Caarapó e Ivinhema que os presos não são mantidos presos nas delegacias”, completa Jean. Além de agentes da Capital estiveram presentes policiais de cidades como Caarapó, Ivinhema, Sidrolândia, Itaquirai, dentre outras.

O protesto terminou após 40 minutos, por volta das 15h e segundo os organizadores, caso não consigam retorno do governo sobre as reivindicações, ameaçam acampar em frente a Governadoria ou até uma paralisação geral.

Esta semana, o secretário estadual de Administração, Carlos Alberto de Assis, anunciou que nenhuma categoria do funcionalismo estadual terá reajuste de salários este ano. A medida decorre do momento financeiro do Estado, segundo ele, que impede aumento de gastos com a folha de pessoal, que hoje está na casa dos R$ 450 milhões mensais.

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