Chuva “lava” rua, leva cascalho para avenida e prejudica trânsito
Problema surge com enxurrada que desce da Rua Maria Carlota Giordano e invade a Avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho
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As chuvas dos últimos dias em Campo Grande trouxe transtorno para os motoristas que passam pela Avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho, na altura do Residencial Oliveiras III, em Campo Grande. O trecho que faz cruzamento com a Rua Maria Carlota Giordano ficou completamente coberto pelo barro e pelas pedras levadas pela enxurrada, deixando o trânsito lento na região.
O problema vem da enxurrada que desce da Rua Maria Carlota Giordano. É só o tempo fechar e a chuva cair em Campo Grande para a água abrir crateras, levar o cascalho e a areia e deixar a via intransitável. É sempre assim, segundo os moradores, que sequer conseguem passar de carro por ali.
É na Maria Carlota Giordano que a sogra de Yesley Miranda mora há mais de 20 anos. Todos os dias a van escolar deixa o filho do analista de TI na casa da avó, mas em dias de chuva, como este domingo (1º), a realidade é bem diferente. “Quando chove a van nem deixa ele na frente de casa, porque não entra aqui”, contou Miranda, que nesta manhã precisou na Avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho e seguir o resto da caminho a pé.
Mas o problema não fica restrito a rua de terra. A enxurrada que leva o cascalho justamente para a Avenida Prefeito Lúdio Martins Coelho. O cruzamento fica coberto de barro e pedras, deixando o trânsito no local perigoso. “Vem a máquina da prefeitura, tira a terra da Lúdio Coelho, às vezes arruma a Maria Carlota, mas qualquer chuva destrói tudo”, relatou Robson de Carlos de Carvalho, de 50 anos.
Robson é funcionário de uma funilaria na junção entre as duas ruas. No local, cones e cavaletes já sinalização aos motoristas a pista parcialmente interditada, onde a atenção deve ser desdobrada. Segundo o funileiro, até a estrutura do muro do estabelecimento sofre com as enxurradas. “O muro tá cheio de rachaduras e a base já está danificada”, lamentou. As chuvas desta semana, conforme os moradores, agravou a situação.
A Maria Carlota é também a casa da artesã Neli Celestina há 10 anos. Segundo ela, a Prefeitura de Campo Grande tem o hábito de passar a “patrola” na rua, mas a cada chuva o problema persiste. “É sempre assim. Se a gente pede Uber o motorista nem entra aqui na rua, temos que ir até o asfalto. Acho que só o asfalto para resolver”, define.