Ciúmes por namoro que terminou há 2 anos foi motivo para morte em emboscada
Detento teria dito que matava ex-namorada e qualquer homem com quem ela se relacionasse
A mulher que aparece na foto que culminou na execução do jovem Rikelmy Lorran Figueiredo Toguiciole, de 22 anos, estava separada há dois anos do mandante do crime, de acordo com a Polícia Civil. O criminoso, que é presidiário, não aceitava o fim do relacionamento e por ciúmes, já teria até ameaçado a mulher de morte.
"Ele disse que se ela ficasse com alguém, ele iria mandar matar ela e a pessoa, por isso, estamos preservando a identidade dela também, porque ela também foi ameaçada", comentou o delegado Rodolfo Daltro, responsável pelo caso.
O detento tem uma longa ficha criminal, mas a sua identidade e a unidade prisional em que ele está preso ainda não foram confirmados. Ele teria ordenado a execução de Rikelmy depois que o rapaz postou uma foto nas redes sociais com a sua ex-namorada.
Rikelmy foi assassinado com 6 tiros, em emboscada ocorrida no Bairro Aero Rancho. Dois suspeitos se apresentaram à polícia, nesta segunda-feira, mas negaram envolvimento com o crime. A polícia tenta identificar os dois homens que executarem o jovem e também descobrir quanto eles ganharam pelo serviço.
O crime - A vítima foi executada no sábado (21), no cruzamento da Rua Gerbera com Avenida Arquiteto Vilanova Artigas, no Aero Rancho, depois de ir a uma festa. Vídeo mostra momentos depois de o rapaz ter sido atingido a tiros. Ele aparece tentando fugir dos atiradores. Já ferido, Rikelmy cruza um campo de futebol correndo e olhando para trás, tenta se proteger atrás de uma caminhonete, caminha mais um pouco e, na sequência, cambaleando, cai. Logo em seguida, os dois suspeitos pelo crime, que aparecem numa motocicleta Honda Biz, de cor cinza, fogem.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas o rapaz morreu antes da chegada do socorro.
Suspeitos - Nesta segunda-feira (23), dois suspeitos, de 18 e 20 anos, se apresentaram à polícia, mas negaram qualquer envolvimento com o crime. De acordo com o advogado Paulo Macena, que faz a defesa do jovem de 20 anos, suspeito de ser o atirador, ele alega que nem mesmo estava na festa onde o crime aconteceu. “Estava em casa”, relata. Já o advogado do suspeito de pilotar a moto que encurralou Rikelmy Paulo Miguel, o advogado Paulo Miguel, diz que o cliente afirma ter sido confundido.