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Capital

Com 10 mil boletins de roubos e furtos no Centro, lojistas pedem mais segurança

Os números são dos três primeiros meses deste ano e os comerciantes querem mais guardas municipais na região

Natália Olliver e Thays Scnheider | 03/04/2023 18:40
Com 10 mil boletins de roubos e furtos no Centro, lojistas pedem mais segurança
Dependentes químicos em frente ao antigo laboratório da Rua Calógeras (Foto: Paulo Francis)

Comerciantes do Centro de Campo Grande pedem mais segurança por conta do número de furtos e roubos na região. Além de quadrilhas especializadas atuando nas lojas, empresários e clientes também estão preocupados com o aumento de dependentes químicos vindos de outros bairros.

Para tentar minimizar o problema, representantes da CDL (Câmara de Dirigentes Lojista de Campo Grande) e da GCM (Guarda Civil Metropolitana) se reuniram na tarde desta segunda-feira (3). O intuito é que a Guarda atue com o mesmo efetivo de final de ano, ou seja, com o dobro de policiamento.

Conforme Adelaido Vila, presidente da Câmara, de janeiro a março, foram registrados 9.445 boletins de ocorrência de furtos e 825 de roubos na região central. O número segue a tendência dos dados observados em 2022, quando a região teve 10.090 furtos e 792 ocorrências de roubos no mesmo período.

Com 10 mil boletins de roubos e furtos no Centro, lojistas pedem mais segurança
Adelaido Vila, presidente da CDL, fala sobre a preocupação na região central (Foto: Thays Scnheider)

O cenário pode ser ainda pior devido a muitas vítimas não registrarem boletins de ocorrência. É o que explicou o responsável pela GCM na região central, Wesley de Oliveira. “Os boletins registrados não são compatíveis com número de flagrantes feito pela Guarda, porque tem gente que não registra”, disse.

De acordo com ele, um dos motivos que têm contribuído com a situação é o aumento dos números e dependentes químicos vindos de outros bairros. A guarda é a favor do aumento do policiamento, entretanto, pontuou que há necessidade de efetivo.

Toda semana o varejo tem registrado furtos na região central. Os funcionários estão com receio de ir trabalhar por causa dos furtos pós-expediente. Tem quadrilhas especializadas por toda região central, eles entram nas lojas e fingem que vão comprar”, disse Wesley de Oliveira.

Gestor de vendas da loja Anita Calçados, Marcos Esteves revelou que teve que contratar seguranças particulares para evitar furtos e roubos nas lojas. “Os furtos dentro da loja aumentaram 60% e com a presença da Guarda, diminuem gradativamente. Agora, perto do Dia das Mães, clientes não estão vindo por causa dos usuários, ficam pedindo, acabam indo embora da loja”, disse.

Uma nova reunião, ainda sem data, será feita para que o assunto continue sendo discutido.

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