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Capital

Com cabos subterrâneos danificados, Santa Casa instala fiação provisória

Além da unidade de saúde, comércios e casas da região também foram afetados

Por Geniffer Valeriano | 02/01/2024 18:49
Equipe da Energisa e da Santa Casa durante falta de energia nesta terça-feira (Foto: Alex Machado)
Equipe da Energisa e da Santa Casa durante falta de energia nesta terça-feira (Foto: Alex Machado)

Apesar de recorrente, Santa Casa afirma que medidas emergenciais para solucionar problemas de sobrecarga elétrica já estão sendo realizadas. No início da tarde desta terça-feira (2) o hospital voltou a ficar sem energia após um curto-circuito interno. Além da unidade de saúde, comércios e casas da região também foram afetados.

A assessoria de imprensa do hospital informou que são os cabos subterrâneos que estão com problemas e provocando as quedas recorrentes de energia. Assim, a unidade hospitalar está fazendo a transferência dos cabos para rede aérea, tirando do solo e substituindo. "O hospital tem gerador e a assistência aos pacientes não tem prejuízo. Os pontos críticos, todos estão sendo atendidos pelo gerador", disse a assessoria.

Apesar da falta de energia ocorrer pela terceira vez em 30 dias, a presidente da Santa Casa, Alir Terra Lima afirmou ao Campo Grande News que o problema não ocorre com frequência. “Não está acontecendo com tanta frequência, aconteceu lá atrás porque estourou um transformador da Energisa na Rui Barbosa e atingiu a gente, foi isso que ocorreu. Ontem teve uma sobrecarga e eles organizaram para voltar hoje e hoje deu a sobrecarga novamente”, detalha.

Para a reportagem, a presidente relacionou a queda de energia no hospital nesta tarde à sobrecarga causada pelo aumento das temperaturas. “Esse é um problema de sobrecarga de energia que acaba acontecendo e não está acontecendo só na Santa Casa, está começando em vários lugares. Tem o excesso de calor, aí a gente tem o excesso de máquinas funcionando”, relatou.

Alir ainda cita que em São Paulo, a mesma situação vem ocorrendo. “A gente tem geradores, tudo está funcionando normalmente, mas é nesse período. Nós temos o exemplo de São Paulo, na zona sul, e eles ficaram sem luz durante três dias”.

Reconhecendo o problema que afeta a Santa Casa, Alir relata que já estão sendo tomadas medidas para solucionar as quedas de energia. Dentre as medidas, a presidenta citou a troca dos cabos da rede elétrica que atende o hospital. Ainda é dito que o pedido dos cabos já foi realizado a uma empresa do Paraná, porém o período de férias das indústrias atrapalhou a entrega dos produtos.

Estudo - A assessoria da Santa Casa explicou ao Campo Grande News que está sendo realizado no hospital um levantamento das necessidades do local. Ainda é dito que pelo prédio ter sido construído na década de 80, a estrutura não foi projetada para atender as questões climáticas da cidade que estariam causando a sobrecarga dos geradores e o rompimento dos cabos de energia.

Também é dito que em parceria com a Energisa e a empresa Cogera, o hospital está realizando a instalação de uma rede elétrica aérea provisória, enquanto o estudo das necessidades do hospital é concluído. A instalação da rede provisória é necessária para que a Santa Casa consiga fazer a substituição de toda a rede elétrica do prédio.

A reportagem questionou a assessoria a respeito do período que os levantamentos devem ser concluídos, assim como quando foi iniciado e em que fase que ele se encontra. Em resposta às perguntas foi dito que o estudo já é realizado há algum tempo. Ainda foi relatado que as equipes estavam focadas, neste momento, na resolução do problema desta terça-feira.

Também foi dito que mais detalhes sobre o estudo e o projeto que será executado seria dado assim que o gestor da área estivesse disponível. Antes da conversa encerrar, foi ressaltado novamente que a prioridade está no estudo e execução da instalação provisória.

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