Comissão da OAB vai acompanhar investigação de acidente que matou três na BR-262
Mudanças na lei poderão ser propostas ao fim da apuração sobre as causas do acidente
Comissão de Segurança Pública da OAB-MS vai acompanhar as investigações do acidente que, na tarde de sábado (5), matou Gabriel Silva de Almeida, de 24 anos, além do fisioterapeuta José Roberto Faker, de 38 anos, conhecido como "Bita", e do menino Matheus, filho do advogado Jansen Moussa, de 40 anos. A colisão frontal entre uma caminhonete e um jeep aconteceu perto do Buraco das Piranhas, trecho da BR-262 a 100 km de Corumbá.
Segundo a Ordem dos Advogados em Mato Grosso do Sul, o objetivo é verificar as circunstâncias do acidente e, se for o caso, propor eventuais mudanças legislativas. Cláudia Paniago, presidente da comissão de segurança, acompanhará o caso.
“Segundo a polícia, existe a possibilidade de que Gabriel Silva de Almeida, também morto na colisão, estivesse levando o Jeep envolvido no acidente para a Bolívia. Relatos de agentes públicos dão conta de que pode haver um padrão de procedimentos de locação e venda de veículos em países vizinhos (Bolívia e Paraguai) por pessoas que colocam não só a sua vida em perigo, mas também a de terceiros”, diz nota divulgada pela OAB-MS.
Gabriel conduzia um veículo Jeep Renegade com placas de Belo Horizonte. Ele seguia sentido a Corumbá e bateu de frente com a Toyota Hillux que vinha no sentido oposto. A informação inicial é de que o Jeep havia sido alugado na Capital mineira.
O veículo chegou a ser abordado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em um posto na BR-262, procedimento comum a visitantes com placas de fora, já que o caminho é rota para travessia de automóveis para a fronteira.
Após a batida, ambos os automóveis ficaram destruídos. Sobrevivente do acidente, o advogado Jansen Moussa está internado no CTI (Centro de Terapia Intensiva) da Santa Casa de Corumbá. De acordo com o médico Issam Moussa, pai do advogado, o quadro é estável.