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Capital

Companhia aérea é condenada a pagar R$ 80 mil a família com voo cancelado

Família teve de viajar por 16 horas, de carro alugado, de Curitiba a Campo Grande

Guilherme Correia | 22/08/2023 13:49
Avião da companhia aérea Azul, durante desembarque em Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Avião da companhia aérea Azul, durante desembarque em Campo Grande (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

A companhia aérea Azul foi condenada a pagar R$ 75 mil a uma família que teve cancelamento no voo, com possibilidade de multas por atraso. Cada uma das cinco pessoas que moveram a ação ganharão R$ 15 mil, e houve também reembolso de aproximadamente R$ 5 mil de custos feitos para que eles voltassem para casa.

Segundo a defesa das vítimas, a família tirou férias em Florianópolis (SC) e desceram em Curitiba (PR), onde rumaram de carro com direção à capital catarinense. A previsão de retorno era 17 de janeiro de 2022, com embarque em território curitibano.

Alguns dias antes da viagem de volta, o homem foi informado de que o voo foi alterado e que, agora, teria escala em Campinas (SP). Um dos fatores que desagradou a família foi que a filha do casal tem necessidades específicas e depende de uma cuidadora, que viajou junto.

Conforme a petição, a menina utiliza cadeiras de rodas, não se comunica, tem dificuldades para usar o banheiro e requer alimentação em horários fixos.

Prestes a retornar, a família foi informada, já em Curitiba, que o voo tinha sido cancelado e que iriam realocar os passageiros para o próximo final de semana, o que exigiria sete dias de estadia em outra cidade.

Além disso, todos tinham compromissos - o homem é médico, a mulher é professora universitária, a outra filha é estudante de Medicina e a babá tiraria férias no dia 18.

Desta forma, a família alugou dois carros para acomodar os cinco integrantes, malas e cadeira de rodas e viajaram até Campo Grande, em trajeto de aproximadamente 990 quilômetros. A viagem durou cerca de 16 horas, o que levaria 1h40 de avião, e os prejuízos foram de R$ 5.076,43.

A defesa da Azul, por meio de contestação, alegou que as passagens foram compradas por intermediário e que prestaram os devidos suportes. Entretanto, a decisão do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) foi favorável à família.

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