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Capital

Consórcio que vai gerenciar lixo começa a trabalhar dia 21 na Capital

Fabiano Arruda e Paula Vitorino | 14/11/2012 11:37
Prefeito Nelsinho Trad concede entrevista para falar sobre operação do lixo. (Foto: MInamar Junior)
Prefeito Nelsinho Trad concede entrevista para falar sobre operação do lixo. (Foto: MInamar Junior)

O consórcio CG Solurb Soluções Ambientais começa a operação de serviços do lixo em Campo Grande, cujo contrato tem vigência de 25 anos e valor anual de R$ 52,1 milhões, no próximo dia 21.

A informação foi revelada nesta manhã pelo prefeito Nelson Trad Filho (PMDB) durante a assinatura da ordem de serviço para o início dos trabalhos.

Segundo ele, na mesma data deve começar a operar o aterro sanitário Dom Antônio Barbosa II, que atende todas as exigências ambientais, e o atual lixão, Dom Antônio Barbosa I, tem até a segunda quinzena de dezembro para ser desativado, mesma época prevista para estar concluída a Usina de Reciclagem, onde os catadores vão trabalhar.

“Não podemos fechar um lixão e deixar a questão social à arte”, disse o prefeito, que ainda garantiu que nem por "meio dia" os trabalhadores ficarão sem local para o trabalho.

O titular da Semadur (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano), Marcos Cristaldo, completou que os trabalhadores que atuavam no lixão já estão sendo capacitados para a usina.

Trad destacou que a nova mecânica do serviço em Campo Grande “muda o contexto de coleta e tratamento de destino final do resíduo sólido” na cidade.

“Muda a concepção da sociedade para que ela possa também se envolver e para promover a coleta seletiva. E entender que o lixo também pode reverter lucro para a própria sociedade”, ressaltou o chefe do Executivo Municipal.

Nelsinho também pontuou que a Capital passa a ser responsável, conforme disciplinado em resolução, somente pelo lixo hospitalar produzido pelo Poder Público Municipal e pelos resíduos oriundos e gerados por entidades mantenedoras.

“Isso não é uma iniciativa nossa. Estamos nos moldando a uma resolução nacional, porém não estamos deixando essas entidades sem condição para que possam tratar e cuidar de seu resíduo”, frisou, acrescentando que, por meio do programa municipal de desenvolvimento econômico, várias empresas estão habilitadas a prestar essa assessoria.

Em relação à fiscalização do novo aterro, Trad garantiu que a Prefeitura tem quadros para realizar o trabalho.

Perguntado sobre os processos judiciais que questionaram a licitação do lixo, o prefeito minimizou. Considerou que “são normais” em todo processo e que, a princípio, não existem ações que possam atrapalhar o andamento do serviço.

“Nada foi feito no apagar das luzes. Desde 2009 estamos trabalhando com isso. A licitação está sendo finalizada agora por ser muito complexa. Foi dado espaço para a sociedade opinar”, ressaltou.

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