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Capital

Consumidor questiona bomba que continua marcando, mesmo sem gasolina no tanque

Caso foi registrado ontem, em posto de combustíveis da Avenida Calógeras

Por Viviane Oliveira | 01/03/2024 09:49

O policial militar Leonel Gracini, de 36 anos, teve uma surpresa ao abastecer o carro no posto de combustíveis na região central de Campo Grande. Ele filmou a bomba aumentando o valor da cobrança mesmo após o fim do abastecimento. Assista o vídeo acima.

Cliente fiel do estabelecimento, Leonel nunca tinha percebido nada de diferente. Ontem, quando foi abastecer o carro para pegar a estrada, o frentista ofereceu um aditivo para misturar com a gasolina.

Ele aceitou e o frentista parou de abastecer, ficou com a bomba nas mãos, enquanto pegava o aditivo, mas para a sua surpresa o relógio continuou marcando no painel. São apenas 9 centavos em 5 segundos. Mas em um minuto o valor subiria  R$ 1,08. Contabilizando o dia, o ganho por veículo seria bem maior no conta gotas dos segundos.

“O cara tirou a bomba para colocar o aditivo, quando eu olhei o painel estava marcando sozinho. Pensa na raiva. Antes de começar a gravar, rodou mais de 40 ml com a bomba desativada”, reclamou.

A gravação mostra que o abastecimento inicial era de 19.615 litros, ao custo de R$ 113,57. Porém, enquanto gravava, ele abaixa o celular para mostrar a bomba fora do carro e, em seguida, a mudança do painel: passou para 19.630, ao valor de R$ 113,66 em 5 segundos.

O policial questiona a situação e afirma que a bomba só parou de marcar, quando chamou a atenção do frentista e passou a filmar.

Segundo o gerente regional do posto, Francisco Andrade, o que ocorreu foi um problema mecânico e que o bico da bomba já foi trocado. “Foi questão de centavos. O frentista ainda chamou o cliente, aferiu a bomba e mostrou para ele. Isso nunca acontece. Estamos há 20 anos no mercado. A intenção da empresa não é lesar nem enganar ninguém”, destacou.

Conforme o delegado Reginaldo Salomão, titular da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), pelo vídeo não tem como saber se houve fraude e, por isso, irá averiguar a situação, que pode ser configurada como crime se a diferença for maior que 100 ml.

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