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Capital

Corpo é encontrado em córrego do Universitário

Cadáver estava às margens do Córrego Bálsamo, o mesmo que “rega” área onde polícia achou cemitério clandestino

Dayene Paz e Ana Beatriz Rodrigues | 23/09/2021 14:46
Corpo estava boiando no Córrego Bálsamo. (Foto: Direto das Ruas)
Corpo estava boiando no Córrego Bálsamo. (Foto: Direto das Ruas)

Morador de rua encontrou um corpo boiando ao ir tomar banho no Córrego Bálsamo, região do Bairro Universitário, em Campo Grande, na tarde desta quinta-feira (23). A Polícia Militar, Civil e perícia estão no local.

De acordo com as informações, o morador de rua foi ao local para se banhar por volta das 14 horas, quando se surpreendeu com o corpo. O morador de rua então acionou outros moradores do bairro, que ligaram para a polícia.

O cadáver encontrado está sem camisa e, aparentemente, de short vermelho. Para ajudar retirar o corpo, os bombeiros foram acionados, já que está na parte de uma vala, de aproximadamente dois metros de altura.

Nesse momento a delegada Anne Karinne Trevisan, da 4ª delegacia de polícia, e perícia fazem buscas de vestígios na região, como pertences pessoais da vítima.

O corpo foi localizado no Córrego Bálsamo, o mesmo que passa pela região do Bairro Santo Eugênio, onde a polícia descobriu, em julho deste ano, um cemitério clandestino. Inclusive, há uma trilha na região do Universitário, que liga ao Santo Eugênio.

Cemitério – A investigação sobre a existência de cemitério clandestino em área de brejo, começou em julho deste ano. Análise preliminar feita no IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) apontou que é do sexo masculino, a primeira ossada encontrada no local. A investigação aponta ainda que a vítima foi morta com golpes do que aparentam ser pauladas ou pedradas.

Segundo Delano, em entrevista à época, um “detector de cadáver”, equipamento criado por perito de Mato Grosso do Sul, apontou o local exato onde os restos mortais estavam e também indicou a presença de outros dois pontos, um deles, onde foi localizado o cadáver de Jhon Wellington, em avançado estado decomposição, uma semana após a primeira descoberta. Ele aparentemente foi morto com tiro na cabeça.

Conhecido como “Jhony Bala”, o homem de 27 anos acumulava quatro processos e ficha extensa na polícia.

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