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Capital

Corredor gastronômico da Bom Pastor terá revitalização de 24 milhões

Três ideias de projetos foram selecionadas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional com previsão de R$ 73,8 milhões em recursos

Izabela Sanchez | 05/09/2019 08:52
A Avenida Bom Pastor é o corredor gastronômico mais antigo de Campo Grande (Foto: Ronie Cruz)
A Avenida Bom Pastor é o corredor gastronômico mais antigo de Campo Grande (Foto: Ronie Cruz)

Campo Grande foi selecionada em dois programas do Ministério de Desenvolvimento Regional para implementar três projetos na cidade. Um deles, com previsão de R$ 24 milhões em recursos federais, é a revitalização do corredor gastronômico mais tradicional da Capital, a Avenida Bom Pastor. Por ali, a ideia é instalar até paisagismo.

O plano ainda está na fase de elaboração dos projetos de engenharia e arquitetura, que serão apresentados para a Caixa Econômica Federal. A Caixa dará a palavra final sobre a disponibilidade de recursos. Segundo a Coordenadora Especial da Central de Projetos, Catiana Sabadin, a previsão das obras fica para o ano que vem.

“Estamos pré-selecionados. Quanto antes entregar o projeto melhor”, comentou. A revitalização deve ocorrer, também, nas ruas laterais à Avenida. “A ideia é melhorar as calçadas, iluminar melhor durante a noite, implementar paisagismo e mobiliário urbano. Estamos definindo o projeto”, disse. O primeiro passo depois de definir o que será realizado, é licitar os projetos arquitetônicos e complementares.

Recursos – A seleção do Ministério para a Bom Pastor faz parte do programa Pró-Cidades, do qual também faz parte a revitalização do prédio da antiga rodoviária, no bairro Amambai. No edifício estão previstos R$ 22,8 milhões de investimento.

Desativado em 2010, o espaço, misto de área pública com lojas particulares do Centro Comercial Condomínio Terminal Oeste, já foi alvo de uma série de planos frustrados para ser indutor de desenvolvimento na região central.

O plano, agora, é instalar a sede da Guarda Municipal no piso superior (onde ficavam os guichês para venda de passagens) e secretarias com atendimento ao público onde se localizavam a área de embarque.

Os três projetos pré-selecionados estão avaliados em R$ 73,8 milhões. Além do Pró-Cidades, Campo Grande também foi escolhida pelo programa Cidades Inteligentes. O objetivo é instalar fibra ótica para melhorar a conexão e comunicação em aparelhos públicos, a exemplo de escolas e postos de saúde. Além disso, esse projeto também abrange a instalação de um novo datacenter, que vai reunir dados do município.

“A ideia é melhorar todas as estruturas do município, escolas, posto de saúde, é a base da ideia de cidade inteligente”, comentou Sabadin. “Esse ano temos que licitar, ter os projetos e até ter um pouquinho mais que isso”, finalizou.

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