Coruja tem casa de alvenaria em rotatória de bairro de área nobre
Para quem nunca viu, a curiosidade é certa. A pequena casinha de alvenaria, construída em locais inusitados, chama a atenção e desperta a curiosidade. A primeira dúvida, talvez, seja o motivo da construção. Por que uma casa tão pequena teria teto e “porta”?
A casinha é usada, oficialmente, como abrigo de corujas. Se porventura outros bichos aproveitam a moradia, fica difícil ter certeza. Em uma rotatória do bairro Carandá Bosque II, em Campo Grande, lá estava ela. A coruja e a casinha.
Hoje pela manhã, a coruja saiu da casinha para “espiar” o movimento no bairro. Como se fosse a dona da casa, ela entrava e saia sem cerimônia. Ao sentir-se ameaçada, escondeu-se e dali não arriscou sair.
Biólogos explicam que algumas espécies costumam construir o ninho no solo, como a coruja-burqueira. Outras escolhem as árvores como abrigo. Ainda existem as que se escondem em cemitérios ou casas abandonadas.
Para a bióloga Silvia Gervásio, a casinha de alvenaria, construída na rotatória do Carandá, pode ser fruto de objetos próprios de jardinagem, instalados por quem gosta de animais. “Alguém pode ter colocado a casinha, inspirado nos ninhos artificiais”.
Sem saber que construiu, só nos resta a curiosidade.
Segundo a superstição popular, a coruja é símbolo de sabedoria, conhecimento e mistério. Com hábitos notívagos e voo silencioso, ela tem visão apurada e enxerga com facilidade na escuridão.
Ela se alimenta de pequenos mamíferos, como roedores e morcegos, além de insetos e aranhas. A particularidade deste animal é conseguir girar o pescoço até o ângulo de 270°.
O bicho é símbolo dos cursos de Filosofia, Letras e Pedagogia. Além disso é tida como mascote dos escoteiros.