Crânio em calçada de escola era de idoso morto há 3 anos
Suspeita inicial era que o resto mortal pertencesse a uma criança, o que não foi confirmado
O crânio encontrado na calçada da Escola Municipal Professor Nelson de Souza Pinheiro, na Vila Corumbá – região da Planalto –, em Campo Grande, em janeiro deste ano, pertenceu a homem de 65 anos ou mais e não de uma criança, como havia suspeitado a polícia inicialmente. Apesar de a perícia ter conseguido estimar a idade do indivíduo, morto há pelo menos 3 anos, não foi possível identificá-lo.
“No que diz respeito aos laudos periciais, não foi possível obter quantidade suficiente de DNA autossômico nas amostras extraídas do fragmento ósseo, tornando inviável a obtenção de um perfil genético identificável. Entretanto, os laudos periciais apresentaram duas estimativas relevantes. A primeira estimativa apontou que o indivíduo provavelmente tinha mais de 65 anos de idade, e a segunda estimativa indicou que a morte ocorreu há mais de 3 anos”, afirmou o delegado Rodrigo Nunes Zanotta, responsável pelas apurações.
O inquérito aberto para apurar de quem era o crânio, o que aconteceu com a vítima e por que havia parado ali foi arquivado. Quando não há mais possibilidades de avanços nas investigações, relatório é enviado ao Judiciário e o caso fica no arquivo a não ser que surjam novos elementos que justifiquem a reaberturas das investigações.
O crânio foi encontrado por trabalhador da Solurb, que roçava a grama na calçada da escola. Segundo o rapaz de 20 anos, ele acreditou que o objeto encontrado seria uma bola e acabou se assustando quando viu se tratar de parte de uma ossada humana.
Segundo a investigação, “tratava-se de um crânio de um ser humano, sem a mandíbula e sem os dentes superiores”. Não havia marcas aparentes de violência no osso.
Coincidência ou não, o que chamou a atenção, além do próprio achado, é que a escola fica a aproximadamente 270 metros de onde morava o “Pedreiro Assassino”, na Rua Júpiter, que até maio deste ano já havia sido julgado por 7 assassinatos e acumulava 120 anos de prisão. O local também fica a cerca de 100 metros da residência da última vítima do criminoso, Timóteo Pontes Roman, 62 anos.
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