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Capital

Defesa Civil determina saída de famílias de casas para retirada de guindaste

Operação para retirada de guincho que tombou durante instalação de piscina deve levar oito horas e demandará outros três veículos. Casa de mulher grávida teve telhado e forro destruídos por braço hidráulico

Humberto Marques e Kleber Clajus | 23/03/2018 16:25
Guindaste tombou com peso de piscina, braço hidráulico danificou três casas. (Foto: Humberto Marques)
Guindaste tombou com peso de piscina, braço hidráulico danificou três casas. (Foto: Humberto Marques)

A Defesa Civil determinou a retirada das famílias que vivem nas três residências entre as ruas Domingos Tenuta e Guararapes, na Coophamat, em Campo Grande, que foram danificadas com o tombamento de um guindaste que instalava uma piscina no local por volta das 11 desta sexta-feira (23). A operação para retirada do veículo, complexa, deve durar cerca de oito horas.

O caminhão-guindaste levava a piscina para o fundo de uma residência na Domingos Tenuta, quando não suportou o peso da estrutura, de cerca de meia tonelada, e acabou “erguido”. Seu braço hidráulico atingiu os imóveis, causando danos aparentes em pelo menso duas residências –uma edícula na casa vizinha àquela na qual a piscina seria instalada foi totalmente destruída, segundo os moradores.

Já a segunda residência danificada está localizada na rua Guararapes, ao fundos dessas duas outras propriedades. No local, uma grávida de 40 anos trabalhava no sofá no momento em que o braço hidráulico do guindaste atingiu e destruiu o telhado e o forro da sala e de parte da cozinha. Ela sofreu escoriações pelo corpo e sofreu um pico de pressão, sendo levada pelo marido –de 33, que também estava no imóvel e não se feriu– para o Prontomed da Santa Casa.

Escoramento – O Corpo de Bombeiros interditou o trecho das residências da Domingos Tenuta, a fim de evitar riscos aos vizinhos. O capitão Lenirdo Pedroso de Almeida, da Defesa Civil, esteve no local e, após avaliação dos danos, solicitou que as famílias deixem os imóveis durante a retirada do guindaste. Contudo, descartou a necessidade de interditar os imóveis.

Um engenheiro da empresa proprietária do guindaste já esteve no local e realizou o escoramento das casas para evitar mais danos no momento em que o caminhão começar a ser retirado. A Energisa também foi acionada para avaliar a necessidade de desligamento da energia na região, também para a remoção do guincho.

Estima-se que toda a operação para retirada do guindaste levará cerca de oito horas. Serão necessários três outros caminhões-guincho, a fim de dar sustentação e levantar o braço hidráulico do veículo tombado, que estaria danificado.

Representantes da empresa não falaram com a imprensa. Contudo, vizinhos ao local do acidente confirmaram ao Campo Grande News tratativas visando a um acordo extrajudicial envolvendo o conserto das moradias.

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