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Capital

Despedida de Delinha já recebe fãs e amigos emocionados na Câmara

Ainda no começo, a cerimônia conta com cerca de 30 pessoas e várias coroas de flores em homenagem

Lucia Morel e Gabrielle Tavares | 16/06/2022 12:29


Entre fãs e familiares, o velório da “Dama do Rasqueado”, Delinha, na Câmara de Vereadores de Campo Grande é regado a saudade e pranto. Ainda no começo, a cerimônia conta com cerca de 30 pessoas e várias coroas de flores em homenagem, que não param de chegar.

Fã, Elias Rodrigues Santana, de 48 anos, chegou ao local com uma plaquinha em que estava escrito “Hoje o sol vai cantar com a lua”, lembrando de uma das músicas mais conhecidas dela com o então marido, Délio, cujo nome de batismo era José Pompeu. “Minha mãe cantava muito “O Sol e a Lua”, essa é minha música preferida. Minha mãe sempre cantava quando estava triste”, comenta.

Com a família – mãe e duas filhas - Cássia Silva Machado, 31 anos, funcionária pública, e lembra que desde a infância ouve as músicas e que o rasqueado e o chamamé fazem parte de sua história que já está sendo passada por gerações. “Desde a infância com meus pais, os almoções de família sempre eram tocando Delinha”. Ouvindo músicas dela no celular, Cássia afirma que o esse som representa “a força da mulher e da música raiz”.

Fã, Elias Rodrigues Santana, de 48 anos, chegou ao local com uma plaquinha em que estava escrito “Hoje o sol vai cantar com a lua". (Foto: Paulo Francis)
Fã, Elias Rodrigues Santana, de 48 anos, chegou ao local com uma plaquinha em que estava escrito “Hoje o sol vai cantar com a lua". (Foto: Paulo Francis)

Cineasta responsável pelo documentário da artista sul-matogrossense lançado em 2017, Marinete Pinheiro conta que foram dez anos de convivência com Delinha. “Ela é o maior nome da música sul-matogrossense, sem dúvida”, ressaltou. “Tenho uma gratidão eterna por ela”, disse, lembrando que saiu de casa para o velório e passou batom porque Delinha sempre lhe dizia para ser mais feminina e pintar os lábios.

Filho dela, João Paulo Pompeu, de 53 anos, agradeceu a todos e garantiu: “minha mãe tá junto com Perpétuo Socorro”. “A gente fica com uma saudade, mas espiritualmente ela vai estar sempre comigo. E um artista não morre, ela vai ficar eternizada na nossa história”.

O velório ocorre até às 16 horas e da Câmara, haverá cortejo em carro do Corpo de Bombeiros até o Cemitério Jardim da Paz, na BR 060, KM 02, saída Sidrolândia, onde será realizado o sepultamento, às 17 horas.

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