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Capital

Doença devastadora que matou jovem era gripe A, confirma Saúde

Lidiane Kober | 06/06/2014 18:01

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirmou, nesta sexta-feira (6), a primeira morte por gripe A, em Campo Grande. Exame laboratorial apontou que Priscila Cardoso Rodrigues, de 21 anos, foi a óbito vítima do vírus Influenza A - H3N2, nome técnico da gripe A ou gripe Suína.

Em entrevista, ontem (5), ao Campo Grande News, a mãe da jovem, Rosemar Gonçalves Cardoso Abelha, de 38 anos, adiantou ter certeza de que a filha morreu vítima da doença. “É devastador o negócio”, comentou sobre a rapidez como a enfermidade age.

De acordo com a mãe, tudo começou no domingo (1), com febre alta e muito suor. Dois dias depois, na terça-feira (3), Pricila foi a óbito na área vermelha da Upa (Unidade de Pronto-Atendimento) do Bairro Coronel Antonino.

Preocupada com a evolução da doença, a Vigilância Epidemiológica da Sesau decidiu investigar o caso. “A evolução foi rápida, não houve tempo hábil de coletar amostra”, explicou Andyane Tetila, coordenadora do setor.

Neste sentido, a secretaria buscou o histórico da paciente e verificou a possibilidade de realizar o exame com amostra de sangue, coletada da jovem na segunda-feira (2). O exame confirmou morte por Gripe A. Pricila é a quinta vítima fatal da doença no Estado.

Alerta – Com o coração partido diante da perda de filha, Rosemar fez questão de fazer um alerta. “Por favor, tomem a vacina”, apelou. “Na verdade, isso deveria ser oferecido a toda a população e não só há grupos de risco”, opinou.

Ela ainda reclamou de falta de informações. “Não sabia que pessoas que já tiveram pneumonia, bronquite, problema renal ou respiratório podem tomar a vacina de graça”, comentou. “A gente só escuta falar em crianças, gestantes e idosos”, acrescentou.

O Ministério da Saúde dá a vacina de graça a crianças de seis meses a menores de cinco anos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e portadores de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais.

Rosemar ainda fez questão de destacar os sintomas da doença que levou sua filha. “É uma febre muito alta, que não passa, acompanhada de suor e tosse seca, com secreções amareladas”, reforçou.

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