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Capital

Em 6 meses, 3,2 mil tiveram dengue em MS, 50% de notificações de 2017

Mesmo com a estiagem do inverno, cuidado com o quintal deve ser o mesmo

Danielle Valentim | 26/06/2018 08:35
Previsão deste inverno é de período de estiagem. Mas os cuidados com terrenos baldios e com a limpeza dos quintais devem continuar. (Foto: Liniker Ribeiro)
Previsão deste inverno é de período de estiagem. Mas os cuidados com terrenos baldios e com a limpeza dos quintais devem continuar. (Foto: Liniker Ribeiro)

De janeiro até agora – 24º semana de boletim epidemiológico – 3.220 pessoas já tiveram dengue. O número representa metade de todas as notificações registradas em 2017. Apesar da quantidade de casos, a doença não matou em 2018.

Segundo o balanço, divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), 6.201 pessoas tiveram dengue em 2017 e três pessoas morreram, nas cidades de Aquidauana, Cassilândia e Camapuã. Em 2016, foram 19 mortes.

O ano de 2017 terminou com queda de 89% nas notificações de casos de dengue em Mato Grosso do Sul.

Estiagem x cuidados- A previsão deste inverno é de período de estiagem. Mas os cuidados com terrenos baldios e com a limpeza dos quintais devem continuar. O alerta é da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) para evitar focos de reprodução do mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como a dengue.

Para o coordenador de controle de endemias vetoriais da Capital, Eliasze Luizo Guimarães, a rotina de cuidados não pode mudar. "A preocupação deve ser a mesma o ano inteiro, fazer o controle mecânico do ambiente que você mora ou trabalha, evitando qualquer recipiente que possa acumular água", orienta.

Os cuidados em casa também devem se estender aos ralos, calhas e todo e qualquer outro tipo de local que possa servir para acumular água. "Agora é o melhor momento para cuidar, porque assim, quando chegar o verão, nós teremos um momento confortável", alerta o coordenador.

Veja o histórico de notificações na tabela:

Tabela do boletim epidemiológico. (Foto: Reprodução)
Tabela do boletim epidemiológico. (Foto: Reprodução)
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