ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 31º

Capital

Em audiência, educadores discutem riscos de corte no ensino especial

Sugestões apresentadas serão encaminhadas em relatório para a Secretaria Estadual de Educação

Clayton Neves e Liniker Ribeiro | 28/05/2019 18:00
Plenário da Assembleia Legislativa durante audiência pública (Foto: Liniker Ribeiro)
Plenário da Assembleia Legislativa durante audiência pública (Foto: Liniker Ribeiro)

A educação especial de Mato Grosso do Sul foi tema de audiência pública realizada na tarde desta terça-feira (28), na Assembleia Legislativa do Estado. Entre os principais pontos debatidos, educadores de diversas cidades chamaram atenção para eventuais dificuldades que instituições de ensino podem enfrentar, caso se confirme proposta de redução de 30% da verba repassada para unidades por meio do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação).

De acordo com o deputado Pedro Kemp (PT), que propôs o encontro, sugestões apresentadas para os itens debatidos serão encaminhadas em relatório para a SED (Secretaria Estadual de Educação). Além da redução de investimento, o deputado lembra da necessidade de que professores licenciados sejam substituídos, o que não aconteceu atualmente.

Apesar dos problemas, Kemp disse que primeira conversa já foi feita com a secretária estadual de educação Maria Cecilia da Motta, e que o Governo se mostrou aberto ao diálogo. “São questões importantes a serem discutidas. Caso o repasse não seja feito de maneira integral, por exemplo, diversos transtornos seriam registrados e seria difícil manter as escolas”, explica.

 

Educadores durante audiência na Assembleia Legislativa (Foto: Liniker Fabrício)
Educadores durante audiência na Assembleia Legislativa (Foto: Liniker Fabrício)

Como possível saída para o risco de corte, Gyselle Tannous, da Federação das Associações das Pestalozzis, sugeriu que a redução de valores seja feita de outros setores. “Sem 30% as escolas não terão como se manter”, explica.

Para justificar a ameaça que tem gerado apreensão entre profissionais da educação especial, Adriana Buytendorp, que representou a secretária de educação na audiência, apresentou dados de recursos e repasses feitos pela SES. Segundo ela, todos os pontos levantados serão encaminhados para a secretária.

“Tudo será discutido com o setor financeiro. O objetivo é quie a secretaria possa honrar com todos os compromissos, considerando que passamos por um momento de reorganização de planos e projetos que é necessária”, afirma.

Nos siga no Google Notícias