Em dois dias, ação contra dengue elimina 821 focos do mosquito
Ao todo foram vistoriados 13,7 mil imóveis na Capital; o mutirão termina hoje
Nos dois primeiros dias do mutirão de combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, nesta quarta e quinta-feira, agentes comunitários de endemias vistoriaram 13,7 mil imóveis e eliminaram 821 focos do mosquito. A ação termina nesta sexta-feira e a expectativa é entrar em pelo menos metade dos imóveis mapeados.
A região do Anhanduí, de acordo com o balanço, divulgado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) nesta sexta-feira (17), registrou o maior número de vistorias e focos de mosquito. Ao todo foram inspecionados 1.503 imóveis e 84 criadouros.
Na região do Secredo, 692 imóveis foram inspecionados e 67 criadouros foram encontrados. Já na região do Lagoa foram vistoriados 1.159 imóveis e eliminados 44 focos do Aedes aegypti, menor número de criadouros encontrados.
O mutirão foi baseado nos resultados último do LIRAa (Levantamento Rápido de Infestações pelo Aedes aegypti), que aponta que sete áreas foram classificadas com o risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito. O número de áreas em alerta passou de 22, segundo o LiRaa divulgado em novembro do ano passado, para 42 áreas.
Até o dia 14 de janeiro foram registradas 284 notificações de suspeita de dengue em 2020. Em Campo Grande uma morte da doença foi confirmado.
Planos de Ação - As ações de combate a dengue seguem até março, segundo a Prefeitura. A primeira etapa da megaoperação que estabelece ações de enfrentamento, conscientização e sensibilização sobre os riscos do mosquito começa na próxima semana, no dia 22 de janeiro, no Bairro Nova Campo Grande, Região do Imbirussu.
As ações terão limpeza de terrenos públicos, fiscalização e autuação de descartes irregulares, visita às casas pelos agentes de combate às endemias para detecção de focos, orientação e conscientização da população.