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Capital

No 1º dia, mutirão contra a dengue encontra 400 focos do mosquito

A ação continua até amanhã (17) e a previsão é que agentes de saúde inspecionem ao menos 19 mil imóveis

Anahi Zurutuza | 16/01/2020 10:14
Agente de saúde encontra garrafas de vidro em quintal; recipiente acumula água e pode se tornar criadouro do mosquito da dengue (Foto: PMCG/Divulgação)
Agente de saúde encontra garrafas de vidro em quintal; recipiente acumula água e pode se tornar criadouro do mosquito da dengue (Foto: PMCG/Divulgação)

No primeiro dia de mutirão de combate ao Aedes aegypti em Campo Grande, quase 7 mil residências foram vistoriadas e pelo menos 400 focos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus foram eliminados. A ação continua até amanhã (17) e a previsão é que agentes de saúde inspecionem ao menos 19 mil imóveis.

Conforme o balanço, divulgado pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Públicoa, nessa quarta-feira (15), foram vistoriadas 6.834 residências nos “quatro cantos” de Campo Grande. Dos 448 criadouros do mosquito encontrados, 107 estavam na região urbana do Segredo – no norte da Capital – e 104 na região do Anhanduí – que concentra os bairros do sul, a maior da cidade.

Além da quantidade de focos encontrados, outro número alarmante foi a quantidade de imóveis fechados, 39% das casas onde os agentes tentaram entrar.

O LIRAa (Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes Aegypti), divulgado no dia 14, classifica sete áreas da Capital com risco de surto de doenças transmitidas pelo mosquito. O número dobrou em comparação à última pesquisa, de novembro de 2019.

Boletim epidemiológico – Nos 15 primeiros dias do ano, 284 casos de dengue foram notificados em Campo Grande. Um homem de 30 anos morreu em decorrência da doença. Na Capital, também foram três notificações de zika vírus e uma de chikungunya.

Durante todo o ano de 2019, 39.417 pessoas foram diagnosticadas com dengue na cidade e oito morreram.

Em Mato Grosso do Sul, foram notificados 989 casos de dengue na primeira quinzena de janeiro e além do homem que morreu em Campo Grande, a doença causou outras duas mortes no Estado.

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