Sete áreas de Capital estão em alerta para risco de epidemia de dengue
Maiores índices foram registrados no Iraci Coelho (8,6%), Azaléia (7,4%) e Jardim Antartica (5,2%), segundo a Sesau
Ao menos sete áreas de Campo Grande estão em situação de risco de infestação de dengue, de acordo com o Liraa (Índice Rápido de Infestação). O levantamento é feito de acordo com as regiões das unidades de saúde. Estão na lista as UBSF (Unidades Básicas de Saúde) Iraci Coelho, Jardim Azaléia, Jardim Antartica, Alves Pereira, Sírio Libanês, Maria Aparecida Pedrossian e Noroeste.
Essas unidades apresentam índice de infestação acima de 3,9%, considerado de risco. Os maiores percentuais foram registrados no Iraci Coelho (8,6%), Azaléia (7,4%) e Jardim Antartica (5,2%). O número de áreas em alerta passou de 22 para 42.
Na média, Campo Grande apresenta índice de 2,0%, estado de alerta em relação à infestação da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) anunciou para esta quarta-feira (15) o início de uma operação que visitará 19 mil imóveis até sexta-feira. As equipes irão atuar de forma simultânea em 13 bairros.
No domingo, a Capital confirmou a primeira morte por dengue no ano. Trata-se de um homem, de 30 anos, morador do Nova Campo Grande, que estava internado no Hospital da Unimed desde o dia 7.
Foi à segunda morte provocada pela doença em Mato Grosso do Sul. A primeira ocorreu em Corumbá no dia 9. Um homem, de 29 anos, morreu na Santa Casa do município distante 419 km de Campo Grande.