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Capital

Em enterro "silencioso", família se despede de vítima de explosão

Ele trabalhava carregando carreta de glicerina quando o acidente aconteceu

Tainá Jara e Marcos Rivany | 04/02/2021 15:19
Familiares de vítima de explosão participaram de enterro nesta quinta-feira (Foto: Marcos Rivany)
Familiares de vítima de explosão participaram de enterro nesta quinta-feira (Foto: Marcos Rivany)

Foram poucas as palavras emitidas por familiares e amigos  de Luiz Carlos Martins da Vida, 50 anos. Vítima de uma explosão ocorrida ao carregar uma carreta com glicerina, ele foi sepultado no início da tarde desta quinta-feira, no Cemitério Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré, em Campo Grande.

"Era uma das melhores pessoas que existia", afirmou Maicon Cândido, 32 anos, cunhado de Vida. A parceria está entre as principais características lembrada pelo familiar. "Era um cara que se você ligava três horas da madrugada, ele ia".

Para não sofrer ainda mais com a perda, a família evitou saber qualquer detalhe sobre a forma como o trágico acidente ocorreu.

Luiz morreu na manhã de ontem, cumprindo o ofício que executava há 14 anos. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu na Santa Casa, após acidente de trabalho na empresa Carandá Petroquímica e Serviços, localizada na Avenida Jamil Nahas, no Polo Empresarial Oeste, na saída para Aquidauana.

Conforme boletim de ocorrência, o motorista do caminhão Volvo, de cor prata, contou que chegou ao local acompanhado por Luiz, irmão de Adão Eli Martins da Vida, 57 anos, dono da carga, para carregar aproximadamente 2.500 toneladas de glicerina.

Luiz era quem fazia o carregamento no caminhão utilizando uma mangueira no primeiro vagão. Ele estava a cerca de cinco metros do veículo, quando ouviu um chiado muito forte e, na sequência, ocorreu a explosão. A vítima estava em cima do vagão e foi arremessada.

A Polícia Civil ainda investiga as causas da explosão.

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