Em velório, amigos lembram o quanto jovem morto no RJ era apaixonado por viajar
O corpo do jovem morto no RJ chegou por volta das 7h desta terça-feira (21), em Campo Grande, para o velório
“Gabriel era apaixonado por viajar e ir em shows de artistas”, disse Guilherme Mongenot, de 29 anos, primo da vítima, durante o velório do estudante que foi morto com uma facada no tórax em assalto, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, na madrugada de domingo (19).
O corpo chegou por volta das 7h desta terça-feira (21) em Campo Grande, para o velório. Os primeiros 30 minutos da cerimônia, que acontece desde as 8h30 desta manhã, na Pax Mundial, na Avenida Ernesto Geisel, foram reservados aos familiares. “A família está muito abalada”, contou o parente.
Segundo Guilherme, até agora não conseguiram digerir e entender tudo o que aconteceu. “Gabriel era um garoto família, antes de se mudar para Minas Gerais, fazia Medicina para cuidar da avó que tinha Parkinson, além de ser muito apegado à mãe. Era divertido, dedicado aos estudos”, destacou.
Sobre o que houve em Copacabana, o primo disse que Gabriel saiu de Belo Horizonte, onde cursava Engenharia Aeroespacial, e encontrou as primas no Rio de Janeiro para o show da cantora Taylor Swift no domingo. De acordo com amigos, o jovem estava cochilando na areia da praia quando os assaltantes chegaram. Ele se levantou rápido, assustado, o que pode ter levado o criminoso a crer que reagiria ao roubo, acredita uma prima do jovem, que também estava no local.
“O que foi repassado para a família era de que eles iriam para um bar, mas como estava lotado resolveram ir para a praia. “Todo mundo entrou na água, menos o Gabriel que ficou sentado na areia. Os bandidos se aproximaram e anunciaram o assalto. Gabriel era apaixonado por viajar e ir a shows de artistas que era fã”, contou Guilherme. O sepultamento de Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos deve ocorrer por volta das 16h, no Cemitério Santo Antônio.
Os suspeitos – Três homens foram presos como suspeitos de latrocínio (roubo seguido de morte). Anderson Henriques Brandão foi reconhecido por testemunhas. Ele já havia sido abordado 56 vezes por agentes do programa Segurança Presente de Copacabana e tem passagem pelos crimes de roubo, homicídio, porte de arma de fogo, lesão corporal, furto e receptação.
Outro suspeito, Jonathan Batista Barbosa foi encontrado pela Polícia Civil, no domingo à tarde, na Praia de Botafogo. Ele já havia sido abordado, anteriormente, dez vezes por agentes e um dia antes do ataque foi pego por furtar 80 barras de chocolate em loja de departamento, mas acabou liberado. O nome do terceiro criminoso não foi divulgado.
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