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Capital

“Estão armando para mim”, diz acusado de participação em morte de mulher

A vítima tinha 18 anos quando foi espancada e baleada com seis tiros em novembro de 2023

Por Viviane Oliveira e Bruna Marques | 12/02/2025 11:31
“Estão armando para mim”, diz acusado de participação em morte de mulher
Anderson durante julgamento na manhã desta quarta-feira na 2ª Vara do Tribunal do Júri (Foto: Bruna Marques) 

Acusado de participação na morte de Gabriela de Oliveira Belantani, de 18 anos, Anderson de Oliveira Sarmento, de 43 anos, conhecido por Maconha, disse ser inocente. “A polícia está armando pra mim, estou sendo acusado de uma coisa que não fui eu”, afirmou durante julgamento na manhã desta quarta-feira (12), na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Campo Grande.

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Anderson de Oliveira Sarmento, conhecido como Maconha, está sendo julgado por suposta participação no feminicídio de Gabriela de Oliveira Belantani, de 18 anos, em Campo Grande. Ele nega envolvimento e alega que a polícia está armando contra ele. Gabriela foi morta a tiros em novembro de 2023, e Lucas Henrique Souza dos Santos já foi condenado pelo crime. A mãe da vítima afirma que Anderson tinha um relacionamento abusivo com Gabriela e espera por justiça. O julgamento continua, e o resultado será divulgado em breve.

Julgado por feminicídio, Anderson é acusado de ter dado carona e a arma para Lucas Henrique Souza dos Santos, o LK, atirar em Gabriela. O crime aconteceu em novembro de 2023, quando a jovem foi espancada e baleada com seis tiros, na região do Bairro Jardim Botânico. Ela foi socorrida, mas morreu na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário.

Lucas foi condenado em novembro do ano passado a 18 anos de prisão em regime fechado. Ele afirmou ter cometido o crime sozinho “na hora da raiva”, porque estava sendo ameaçado pelo marido de Gabriela. Na ocasião, Anderson não foi a júri, porque seu advogado não pôde comparecer.

A mãe da vítima, Daiane de Oliveira, de 39 anos, afirmou em depoimento que a filha era dependente química e saiu de casa ainda na adolescência. Segundo ela, tentou interná-la em uma clínica de reabilitação, mas a jovem não quis. A mãe afirmou ainda que Gabriela já havia mantido relacionamento amoroso com Anderson.

“Ele batia nela. Falava que quando ela completasse 18 anos, ia matar ela”, disse ao ser ouvida nesta manhã. Ainda conforme Daiane, antes da filha ser morta, a jovem ligou para ela dizendo que havia apanhado de Lucas e de Maconha.

“Estão armando para mim”, diz acusado de participação em morte de mulher
Gabriela foi morta com seis disparos (Foto: arquivo familiar)

Anderson negou que fez ameaças e teve relacionamento com Gabriela. “Nunca ameacei. Nunca fiquei com a Gabriela, nunca tive nada. Nunca tive envolvimento, sabia como ela era. Colocava os outros na cadeia à toa. Ela tinha relacionamento com o Paulinho, um colega meu. Não vi o momento dos disparos”, pontuou.

A mãe de Gabriela afirma que Anderson está mentindo e espera por Justiça. “A metade de mim foi junto com ela e nada vai trazer ela de volta. Ele [o réu] está se passando de inocente e mentiu. Quero que a Justiça seja feita. Tomo remédio controlado, tentei suicídio quando ela faleceu”, lamentou. O resultado do julgamento será divulgado à tarde.

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