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Capital

Estelionatário preso confessa mais 15 golpes e prejuízo é de R$ 110 mil

Graziela Rezende | 08/05/2014 13:30
Valfrido prestou depoimento na delegacia. Foto: Marcelo Victor
Valfrido prestou depoimento na delegacia. Foto: Marcelo Victor

Intimado para um novo depoimento na manhã desta quinta-feira (8), na 1ª Delegacia de Polícia da Capital, o detento Valfrido Gonzalez Filho, 34 anos, confessou ser o autor de mais 15 golpes, aplicados nos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. O prejuízo para as vítimas, segundo o delegado Wellington de Oliveira, responsável pelas investigações, é de R$ 110 mil.

“Valfrido receberá uma condenação individual por cada crime cometido, portanto ele ficará preso ainda por muito tempo. Além dele, estão sendo investigados comparsas que o ajudam fora da cadeia. Ao todo, o estelionatário já cometeu 40 crimes desta natureza, sem contar as pessoas que não registraram ocorrência”, afirma o delegado.

Há pouco mais de um mês, quando a Polícia estava com as investigações em andamento, a primeira suspeita foi sobre o Valfrido. “Ele aplicou um golpe no dia 24 de março e o último no dia 17 de abril deste ano. Na ocasião já sabíamos que poderia ser ele. O prejuízo da última vítima em Botucatu (SP), com a falsa compra de uma prótese, foi de R$ 5,6 mil”, explica o delegado.

Neste mês, o teste para a instalação dos bloqueadores de sinal já estavam em andamento no Complexo Penitenciário da Capital. “Ele chegou a dizer que os bloqueadores estavam dificultando a possibilidade dos golpes. E que antes disso já havia um celular via rádio no local, mas agora a tecnologia o impede”, comenta o delegado.

Ao todo, Valfrido é responsável por 40 golpes aplicados em diversas cidades Brasileiras. No Hospital do Câncer de Campo Grande, passando-se por um médico, ele aplicou mais de dez golpes.

Prisão – Valfrido está preso desde agosto de 2012, mas em última entrevista ao Campo Grande News, ele confessou as suas habilidades para se passar por médico, advogado, delegado, desembargador, supervisor de hospitais, padre, pastor e até vereador.

A condenação por cada crime varia de um a cinco anos de reclusão, conforme o delegado. A pena máxima nestes casos seria de 75 anos de prisão.

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