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Capital

Ex-PM, PRF encontrado morto estava há um mês na corporação

André Messias foi policial militar em Cascavel, no Paraná. Em dezembro, foi aprovado na PRF

Mirian Machado | 04/02/2022 14:13
André estava há um mês na Polícia Rodoviária Federal. (Arquivo Pessoal)
André estava há um mês na Polícia Rodoviária Federal. (Arquivo Pessoal)

O PRF (Policial Rodoviário Federal) André Cassiano Messias Valdameri, de 28 anos, encontrado morto nesta manhã (4) em um imóvel no Bairro Santa Fé, em Campo Grande, estava na corporação há um mês.

Antes, policial era lotado no Batalhão de Choque do Paraná. (Arquivo Pessoal)
Antes, policial era lotado no Batalhão de Choque do Paraná. (Arquivo Pessoal)

Segundo site Central Sul News, André era natural de Cascavel, no Paraná. Ele, inclusive, foi policial militar do Paraná, lotado no Batalhão de Choque, desde 2016. Ao site, a Diretoria de Operações confirmou que o policial teria cometido ato extremo contra a própria vida. O caso está sendo investigado pela 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.

O nome do policial consta como aprovado para o concurso da PRF no edital de dezembro de 2021.

André foi encontrado nesta manhã no Olga Kehdi Residence, localizado na Rua da Paz. No residencial, havia grande movimentação de policiais rodoviários federais. Polícia Civil e Perícia Técnica foram acionadas para fazer os levantamentos de praxe.

Segundo apurado pelo Campo Grande News, tudo indica que o policial cometeu suicídio. A arma utilizada pelo PRF foi apreendida pela polícia.

O corpo foi levado para o Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico. Não foi informado em qual região o policial foi atingido.

A PRF emitiu nota de pesar informando que o policial era lotado em Dourados. "Aos entes enlutados e amigos, prestamos nossos sentimentos de solidariedade e respeito", diz a nota.

Peritos saindo do condomínio onde PRF foi encontrado sem vida esta manhã. (Foto: Henrique Kawaminami)
Peritos saindo do condomínio onde PRF foi encontrado sem vida esta manhã. (Foto: Henrique Kawaminami)

Em 14 dias, esta é a quarta morte envolvendo agentes da segurança pública. No dia (20), o tenente da Polícia Militar, Edson Henrique Yamamoto Thomaz, 31 anos, foi encontrado morto em um quarto de hotel, na Avenida Calógeras, no Centro. Ele era comandante do 3º Pelotão de Paraíso das Águas.

No mesmo dia (20), o ex-guarda municipal da Capital, Neiton de Assis Alves de Paiva, de 38 anos, foi encontrado morto na casa onde vivia, no Jardim Petrópolis. Neilton sofria de depressão.

Quatro dias depois, a perita papiloscopista Viviane Jesus de Souza, de 35 anos, foi encontrada morta com tiro na cabeça, em um motel no Jardim Paulista, em Campo Grande.

No dia 28 de novembro do ano passado, o policial rodoviário federal Tony Emerson Moretto, de 48 anos, que agrediu a ex-esposa e atirou no parceiro dela em um motel da Capital, foi encontrado morto numa uma área de mata, próximo à rodovia MS-040, na região das Moreninhas.

No corpo dele, não havia marcas de tiros e a Polícia Civil investiga o que causou a morte do policial.

Procure ajuda - Em Campo Grande o Grupo Amor Vida presta apoio emocional gratuito a pessoas em crise através de atendimento telefônico. O atendimento é de segunda a domingo, das 7:00 às 23:00hs pelos telefones 67 99266-6560 (Claro)⁣ 67 99644-4141 (Vivo). *Nenhum número possui identificador de chamada.

Vítimas de depressão e demais transtornos psicológicos podem também buscar ajuda em escolas-clínicas de Psicologia, no Núcleo de Saúde Mental, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ou pelos telefones 141 e 188 CVV (Centro de Valorização da Vida), 190 da PM e 193 dos Bombeiros, que ajudam pacientes a romper o silêncio.

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