Fechada há 13 anos, Casa do Homem Pantaneiro será revitalizada
A construção avarandada segue a arquitetura de sede de fazenda, com janelas de madeira e gradil
Imponente e abandonada, a Casa do Homem Pantaneiro vai ser revitalizada no pacote de obras que inclui o desassoreamento do lago do Parque das Nações Indígenas e drenagem do córrego Reveilleau. O convênio será assinado na quinta-feira (dia 23), na Governadoria, em Campo Grande.
Vizinha ao Aquário do Pantanal, no Parque das Nações, a Casa do Homem Pantaneiro é um projeto de 13 anos que até então só fez acumular pichações e foco de mosquito da dengue. A construção avarandada segue a arquitetura de sede de fazenda, com janelas de madeira e gradil.
O espaço foi idealizado para promover a e resgatar a cultura pantaneira, expondo trabalhos de arte, cultura, ciência e tecnologia. O projeto, lançado em 2006 pelo então governador Zeca do PT, levava o nome de Casa do Pantanal e com custo de R$ 684 mil.
O local seria administrado pela Fundação Manoel de Barros, que no ano de 2015 cedeu o imóvel para o governo do Estado. Com a mudança, o espaço foi repassado, à época, para a Secretaria de Cultura, com a previsão de abrir as portas em maio de 2016.
Atualmente, está sob administração do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul). Em janeiro deste ano, o Campo Grande News mostrou que os vizinhos Mato Grosso e Goiás utilizam os parques públicos em parceria com a iniciativa privada.
Lagos - A revitalização do Parque das Nações Indígenas, com área de 119 de hectares, inclui ações para desassorear o lago principal, formado pelas águas do córrego Prosa, e tomado por banco de areia. Com estimativa de R$ 8 milhões, a obra começa em junho. A previsão é retirar 140 mil metros cúbicos de areia.
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