Secretaria avalia projetos para reformar Casa do Homem Pantaneiro
Imóvel foi excluído de revitalização do Parque das Nações Indígenas
A Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) estuda como reformar a Casa do Homem Pantaneiro, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande. Isso porque a estrutura não faz parte do projeto de revitalização da área de lazer, com obras autorizadas na semana passada.
Como retratado pelo TV News, o imóvel se encontra vandalizado com pichações, portas e janelas quebradas, além de água que se acumula e favorece a proliferação do mosquito da dengue. Correntes e cadeados mantém o local fechado ao público.
"Não há uma solução definida para a Casa do Homem Pantaneiro. Algumas propostas estão sendo estudadas, mas só após oficializada a melhor proposta será divulgada", esclareceu o titular da Semagro, Jaime Verruck. "Na época em que a licitação foi aberta, o imóvel estava cedido à Secretaria de Cultura, tendo sido devolvida à gestão do Imasul recentememente".
Posicionamento ocorre depois do anúncio de obras no parque que contemplam banheiros, quiosques, guaritas, recuperação de grades, instalações elétricas e adoção de lâmpadas de LED nas quadras poliesportivas. O investimento é de R$ 946,5 mil pagos como indenização de empresas aos custos sociais e ambientais identificados em processos de licenciamento.
Revitalização - Verruck já havia declarado, na semana passada, que o governo estadual pretende adotar programa similar ao da Prefeitura de Campo Grande para que empresas também adotem o Parque das Nações Indígenas, auxiliando assim em sua conservação.
Segundo ele, a Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) hoje cuida da área de bosque, a Águas Guariroba apresentou proposta para instalar bebedouros, a Unimed centros de atividades físicas e o Laboratório Sabin academias ao ar livre.
Com horário de funcionamento das 6h às 22h, de domingo a domingo, o Parque das Nações Indígenas, localizado entre as avenidas Afonso Pena e Antônio Maria Coelho, recebe cerca de 2 mil pessoas de segunda à sexta-feira e 6 mil aos fins de semana, conforme o governo.
Sobre o desassoreamento do lago, Jaime Verruck disse que está prevista a retirada de areia de acordo com o que já é feito rotineiramente. Ele avalia que o problema só será resolvido quando a Prefeitura de Campo Grande concluir a obra de contenção de enchentes na região do córrego Segredo, parada desde 2016. “A gente faz um trabalho de enxugar gelo”, ressaltou ele.
Conforme informações da Prefeitura de Campo Grande, a obra compreende uma bacia de retenção (espécie de piscinão) com capacidade para 500 milhões de litros, que deve conter as enchentes. Além do piscinão, está prevista a instalação de uma travessia de drenagem na Avenida Mato Grosso para despejar, no córrego Réveillon, às águas pluviais que descem dos bairros Futurista, Jardim Veraneio e Vila Nascente.