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Capital

Forro é recolocado após ventos e aeroporto informa que obra terá mais atraso

Obra deveria ficar pronta em outubro de 2021 para privatização, mas fornecedores atrasam entrega de materiais

Caroline Maldonado e Cleber Gellio | 19/01/2022 10:32
Área em que forro de gesso caiu e foi recolocado no Aeroporto Internacional de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)
Área em que forro de gesso caiu e foi recolocado no Aeroporto Internacional de Campo Grande (Foto: Marcos Maluf)

Forro de gesso provisório e divisórias que foram arrancados pela ventania de ontem (18) já foram recolocados no Aeroporto Internacional de Campo Grande. O acidente não machucou ninguém na área de desembarque, que estava movimentada no momento, e nem deu prejuízo já que as instalações são provisórias.

A obra, que faz parte de projeto de privatização, estava prevista para terminar em outubro do ano passado, mas atrasou. Hoje (19), o superintendente do aeroporto, Wilson Brandt Filho, informou que haverá mais atraso e as obras devem se estender, passando do mês de março, que era a previsão de término.

Quanto ao acidente com o forro que ocorreu por volta das 16h30 de ontem, o superintendente explicou que são estruturas provisórias que vão sendo deslocadas conforme o andamento da obra. Na manhã de hoje, passageiros transitam no local próximo a área de desembarque.

“Não houve feridos e nem prejuízo, pois tudo é provisório. Cerca de 20 pessoas trabalham na obra com tudo dentro da legalidade em relação à segurança do trabalho. Eles trabalham até as 17h. Ontem foi um caso atípico em função das intempéries”, comentou Wilson.

Obra - O atraso da obra, orçada em R$ 70 milhões, se deve a falta de materiais, segundo o superintendente. “A previsão era terminar em março, mas vai atrasar devido a alguns materiais importados, que os fornecedores não estavam conseguindo entregar, como portas automáticas, por exemplo”, detalhou.

Em junho, toda a parte da obra que modificou a pista e o pátio foram entregues e agora está em andamento a reforma no terminal de embarque e desembarque.

Além do aeroporto da Capital, outros 16  integram o pacote que o Governo Federal pretende leiloar a R$ 5 bilhões. Outras duas unidades em Mato Grosso do Sul integram esse grupo.

Aeroportos de Ponta Porã e de Corumbá, ambos administrados pela Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), também estão no leilão de concessão previsto para acontecer no primeiro semestre deste ano.

Congonhas, em São Paulo (SP), e Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), são os principais chamarizes do leilão, que deve ser dividido em três blocos: RJ/MG, Norte II e SP/MS. O consórcio GCA (Grupo de Consultores em Aeroportos) é o responsável pelos estudos técnicos do leilão.

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