Gás de cozinha pode custar até R$ 150 em Campo Grande, diz sindicato
Conforme o presidente do Simpergasc-MS, Vilson Lima, reajuste poderá acontecer até sexta-feira (21)
O preço do gás de cozinha pode atingir R$ 150 em Campo Grande devido à nova política de precificação da Petrobras. A estimativa é do Simpergasc-MS (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares), que atribui o aumento à mudança na dinâmica de reajuste do produto.
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O preço do gás de cozinha em Campo Grande pode chegar a R$ 150 devido à nova política de precificação da Petrobras, que realiza leilões mensais para definir valores. O Simpergasc-MS atribui o aumento à alta do dólar e à nova dinâmica de reajuste. Atualmente, o botijão de 13 kg varia entre R$ 115 e R$ 125, mas pode sofrer acréscimos significativos, especialmente para entregas em domicílio. A mudança nos preços está em vigor desde 14 de outubro, mas algumas revendedoras ainda mantêm preços antigos devido ao estoque.
Desde novembro do ano passado, a Petrobras tem realizado leilões mensais para definir os valores, o que impacta diretamente os preços pagos pelas distribuidoras e, consequentemente, pelos consumidores. Segundo o presidente do sindicato, Vilson de Lima, a alta do dólar também contribui para o reajuste.
"Com o aumento dos custos, o botijão de 13 kg, que hoje varia entre R$ 115 e R$ 125 nas revendas de Mato Grosso do Sul, pode sofrer um acréscimo significativo. Para entregas em domicílio, o valor pode chegar a R$ 150", afirmou Vilson. Ele destacou que há mais de 300 pontos de revenda de gás em Campo Grande e que a nova política de preços está em vigor desde a última sexta-feira (14).
Um levantamento do Campo Grande News apontou que algumas revendedoras ainda mantêm a precificação antiga, ou aumentaram até R$ 10 do valor antigo. O motivo, segundo o presidente do Simpergasc-MS, é devido ao estoque.
No Bairro Vila Rica, na Avenida da Capital, na última quinta-feira (13), uma distribuidora vendia o botijão da Nacional Gás por R$ 110 para entrega e R$ 99 para retirada. Nesta terça-feira (18), o valor se manteve, mas a previsão é que suba para R$ 111,39.
Na Avenida Ceará, o preço do botijão subiu de R$ 99 para R$ 100,50. Já no Jardim Veraneiro, na Avenida Panamericana, o botijão da Ultragaz segue a R$ 120.
Para a microempreendedora, Isabelle Cabrera, de 23 anos, os aumentos constantes têm sido um desafio. "A verdade é que não conseguimos mais acompanhar esses reajustes sem sair no prejuízo. Dessa vez, optamos por não repassar o aumento, porque, se fizermos isso, simplesmente não conseguimos vender", opinou a revendedora.
No Jardim Bastião, na Rua Rio Grande, o botijão da Copagaz passou de R$ 115 para R$ 120. No Bairro Santa Fé, na Rua Antônio Maria Coelho, o reajuste foi de R$ 2 para a revendedora, mas só será repassado ao consumidor no caso de entrega. Assim, o preço continua R$ 130 no crédito e R$ 125 à vista.
No Jardim Noroeste, o reajuste afetou as duas marcas vendidas por uma distribuidora localizada na Rua Vaz de Caminha. O botijão da Copagaz, que custava entre R$ 115 e R$ 117, agora varia de R$ 115 a R$ 120. Já o da Ultragaz, antes vendido por R$ 110 a R$ 115, passou a custar entre R$ 110 e R$ 112.
No Jardim Tijuca, na Rua Rio da Prata, o preço do botijão da Supergasbras subiu de R$ 110 para R$ 120. No Jardim Carioca, a revendedora da Rua Elisete Cardoso ainda não repassou o reajuste aos consumidores, mantendo o preço em R$ 110.
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