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Capital

Golpista usa nome de Agência de Habitação com falsa promessa de casa

Homem dizia cobrar um valor “simbólico” para incluir as vítimas em programas habitacionais do governo

Antonio Bispo | 21/07/2023 17:29
Casas de programas habitacionais do Governo do Estado (Foto: Reprodução/Saul Schramm)
Casas de programas habitacionais do Governo do Estado (Foto: Reprodução/Saul Schramm)

Homem de 56 anos é suspeito de aplicar golpes nas cidades de Campo Grande e Terenos, ao prometer vantagem para conseguir a tão sonhada casa própria, por meio de programas habitacionais do Governo do Estado.

Ao Campo Grande News uma das vítimas, que prefere não se identificar, contou que o homem tinha um relacionamento com uma amiga dele. Por se tratar de uma pessoa próxima, não desconfiou que tivesse caindo em um golpe.

A vítima relatou que o golpista dizia ter contatos na Agehab (Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul) e que havia ganhado de um amigo que trabalha na agência algumas casas populares e que poderia doar para quem quisesse.

Assim, para enganar as pessoas, disse cobrar um valor “simbólico” para incluir as vítimas no programa. Inicialmente, sete pessoas transferiram pelo menos R$ 200 para o suspeito, que perguntou a elas se tinham amigos para indicar.

Assim, uma espécie de pirâmide foi se formando e dezenas de pessoas acabaram transferindo o valor para o golpista. Quando o homem sumiu, desconfiaram que pudessem ter caído em um golpe e, na delegacia, descobriram que ele tem diversas passagens por estelionato.

Uma das vítimas foi até a cidade de Terenos, pois havia ouvido do suspeito que ele tinha uma chácara na região. Na cidade, ouviu a informação de comerciantes que o golpista é conhecido por aplicar golpes no município e, inclusive, é procurado por muitas pessoas.

Foi descoberto ainda que o suspeito aplicou golpes em outras pessoas, prometendo vantagem no programa CNH Social, também ofertado pelo Governo do Estado. Algumas pessoas chegaram a perder o valor de R$ 1,2 mil.

Um dos Boletins de Ocorrência foi registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil como estelionato e segue sob investigação.

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