Governo envia equipe para vistoriar estragos no Parque das Nações
Limpeza e remoção de entulhos arrastados pelas águas já foram feitas
Após chuva de 165,2 mm que atingiu Campo Grande na quarta-feira (4) e causou diversos alagamentos pela cidade, o secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), e diretor-presidente do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), André Borges Barros, visitaram o Parque das Nações Indígenas para avaliarem os estragos nesta quinta-feira (5).
A limpeza e remoção de entulhos arrastados pelas águas já foram feitas. Durante a vistoria, também foi constatado que houve problemas na rede de energia elétrica e a cerca foi rompida em dois pontos, reparos que serão feitos por meio de uma contratação emergencial.
De acordo com Verruck, outro contrato de emergência será realizado para limpeza do lago de contenção, que fica acima do lago principal e que tem a função de reter os resíduos para evitar o assoreamento. "Esse lago vem cumprindo bem seu papel e essa retirada dos resíduos é necessária porque já está na capacidade máxima", disse.
A longo prazo, parceria entre Governo do Estado e Prefeitura de Campo Grande deve viabilizar obra de construção da bacia de contenção no final da Avenida Mato Grosso, na área que abriga as nascentes do Córrego Reveilleau, que se junta ao Prosa dentro do Parque das Nações Indígenas.
“E é por ali que está chegando uma grande quantidade de resíduos ao lado principal do Parque, em função da obra estar ainda em andamento, com previsão de término só por volta de abril ou maio. Além disso, terminamos recentemente outro projeto, que agora será apresentado ao governador Eduardo Riedel (PSDB), que é de revitalização das pistas e uma série de outras intervenções na infraestrutura existente. O projeto será entregue ao governador para depois se proceder ao processo de licitação", afirmou Verruck.
A equipe também verificou pontos do Córrego Joaquim Português, dentro do Parque Estadual do Prosa, mas não houve dano recente.
De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), choveu 204 milímetros nos primeiros quatro dias do ano, quando a média histórica registrada para o mês inteiro é de 231,9 milímetros.
O cruzamento das Avenidas Nelly Martins e Afonso Pena, logo abaixo do Parque das Nações Indígenas, foi um dos pontos mais afetados pelo alagamento. Um motorista chegou a ficar ilhado no meio das águas, dentro de um carro Ford Ka.