Guardas Municipais fazem campanha pedindo escala extra para trabalho em escolas
Iniciativa se deu após uma advogada ser esfaqueada por um adolescente na Escola Municipal Bernardo Franco Baís
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Na manhã desta segunda-feira (22), em frente à Escola Municipal Bernardo Franco Baís, onde uma advogada de 46 anos foi esfaqueada por um ex-aluno da instituição na última quinta-feira (18), guardas municipais deram início a uma campanha de alerta sobre a importância de se ter nas escolas públicas de Campo Grande servidores da segurança para que alunos, pais e comunidade sejam protegidos.
Segundo o vice-presidente do SindGM/CG, Alberto da Costa, o intuito da campanha "Quanto vale a vida de um aluno da Rede Municipal" é que mais guardas municipais sejam escalados para fazer a segurança das unidades escolares, mas sem afetar os serviços de patrulha, fiscalização de trânsito, entre outros atendimentos prestados pelos servidores.
"Com a manutenção dos serviços já colocados e a convocação dos guardas em escalas extras, poderíamos resolver o problema da insegurança da rede pública de ensino em Campo Grande", explicou Alberto. Ele lembra, ainda, que os guardas passam por diversas formações e ressalta que eles possuem a qualificação necessária para coibir e evitar atos de violência ou vandalismo durante o turno escolar.
O presidente do sindicato, Hudson Bonfim, explicou que a campanha será realizada em diversas escolas da rede municipal, para sensibilizar pais e professores. “Queremos o apoio da comunidade para que possamos, juntos, solicitar ao Executivo que faça o emprego das escalas extras, garantindo assim mais segurança para todos que façam uso dessa rede de ensino”.
Ataque - A advogada foi atingida por uma facada na região da lombar no momento em que deixava o filho na escola. O autor usava um uniforme da Rede Estadual de Ensino e foi apreendido e levado para a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude). Com ele, foram encontradas quatro facas e uma marreta.
A vítima foi encaminhada para a Santa Casa. Os pais dos outros alunos ficaram desesperados com a situação e foram buscar as crianças na escola. Equipes da Polícia Militar, da Guarda Civil Municipal e do Corpo de Bombeiros estiveram no local.
O Campo Grande News entrou em contato com a prefeitura de Capital e espera resposta.