Guardas protestam por reajuste, promoção e adicional de periculosidade
A mobilização foi realizada em frente à Prefeitura de Campo Grande
Guardas fizeram protesto em frente à Prefeitura de Campo Grande, na Avenida Afonso Pena, para cobrar pagamento de adicional de periculosidade (benefício pago a trabalhador exposto a atividade perigosa), reajuste salarial e promoção para servidores. A categoria aponta que o enquadramento, com reflexo de 20% sobre o salário, precisa ser publicado até amanhã no Diário Oficial do município.
“A lista com todos os nomes precisa sair até amanhã. Depois, tem impedimento por ser ano eleitoral”, afirma Alberto da Costa Neto, vice-presidente do Sindicato dos Guardas.
Na manhã desta terça-feira (dia 30), a mobilização reuniu 70 pessoas. O grupo ouviu o discurso de Alberto, feito de cima de um banco, cantou o Hino Nacional e fez um minuto de silêncio em homenagem ao guarda Célio Marcos Lopes Guimarães, 52 anos, que foi vítima de incêndio em escola municipal.
Segundo Alberto, a defasagem salarial já chega a R$ 15 mil. “Esse é o primeiro protesto de 2024, mas ao longo do ano vamos continuar manifestando”. A categoria não descarta voltar a acampar no Paço Municipal, a exemplo de 2023.
Segundo ele, a administração tira os direitos do servidor efetivo para dar aos comissionados que “estão de passagem na prefeitura”.
De acordo com o presidente do sindicato, Hudson Bonfim, Campo Grande está na lista das 19 capitais brasileiras que têm Guarda Metropolitana, mas é úncia que não paga a periculosidade. A mesma situação se repete no comparativo estadual, porque as outras cinco cidades de MS que têm Guarda pagam o benefício: Dourados, Ponta Porã, Bonito, Ladário e Corumbá.
A expectativa era o pagamento a partir de janeiro do ano passado, mas o benefício não foi efetivado. Presencialmente, a reportagem questionou verbalmente a assessoria de imprensa da prefeitura sobre o protesto, mas foi orientada a enviar e-mail. O Campo Grande News aguarda resposta.
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