Há 1 ano, protesto por reajuste de 0,15 reuniu só 60 pessoas na Capital
O protesto marcado para o fim da tarde de quinta-feira (20) em apoio às manifestações que ocorrem em todo o país promete reunir cerca de 30 mil campo-grandenses. Bem mais modesto, o último protesto para melhorias do transporte público da Capital foi realizado em fevereiro do ano passado e reuniu apenas 60 pessoas.
Na última manifestação, estudantes universitários, de escolas públicas e privadas tentaram bloquear os acessos ao prédio da Prefeitura. A Polícia Militar chegou a ser acionada para impedir a ação dos participantes.
Na época, os alunos levaram faixas e gritaram palavras de ordem contra o aumento da tarifa que passou de R$ 2,70 para R$ 2,85. Outra reivindicação dos manifestantes era contra o sistema Peg-Fácil que tirou a opção de pagamento de dinheiro nos ônibus.
Uma comissão formada pelos manifestantes entregou para a Prefeitura ofício pedindo a realização de audiência pública para apresentar as justificativas dos aumentos na tarifa dos ônibus e o congelamento do preço atual.
O jornalista Alan de Farias Brito organizou a manifestação do ano passado e também apoia a passeata que será realizada amanhã. Ele conta que a mobilização que acontece em todo o país ajudou para que mais pessoas confirmassem presença na passeata desta quinta-feira.
“Eu acredito que é por conta de uma conjuntura nacional e a galera está se mobilizando mesmo não tendo aumento do passe aqui”, conta o manifestante.
Na onda dos protestos nacionais, o ato campo-grandense programado para às 17 horas de amanhã (20) já tem a confirmação de 30 mil pessoas no evento criado no Facebook. A página denominada “1º Ato de Apoio a Manifestação Nacional” reúne discussões e organiza a ação dos manifestantes.
A maioria pretende levar cartazes, cantar o hino nacional e fechar a avenida Afonso Pena. A presença de crianças na manifestação e o repúdio aos políticos que estiveram no movimento também é tema de discussão entre os manifestantes.