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Capital

Idoso atropelado por motoentregador morre e família pede sinalização em BR

Jari Souza, 83 anos, e o motoentregador envolvido no acidente morreram na entrada do Bairro Maria Aparecida

Silvia Frias | 11/11/2021 10:28
Jari era ativo e costumava andar e conversar com as pessoas, diz a neta. (Foto: Direto das Ruas)
Jari era ativo e costumava andar e conversar com as pessoas, diz a neta. (Foto: Direto das Ruas)

O aposentado Jary Ramos de Souza, 83 anos, morreu após ter sido atropelado na BR-262, na entrada do Bairro Maria Aparecida Pedrossian, na sexta-feira (5). A neta, Tammy Mayara Souza, criticou a falta de passarela para pedestres no local.

O idoso foi levado para a Santa Casa de Campo Grande por volta das 13h30, com traumatismo craniano e morreu na madrugada de sábado (6), às 3h53.

No acidente, o motoentregador Alceu Sanfelice Spolador, 29 anos, que atropelou o idoso, também morreu cinco dias depois. Ele foi arremessado da moto e bateu a cabeça no asfalto.

Motoentregador envolvido no atropelamento também morreu. (Foto: Arquivo/Mirian Machado)
Motoentregador envolvido no atropelamento também morreu. (Foto: Arquivo/Mirian Machado)

“O pedestre se vira como pode, muita gente precisa passar de bairro para o outro e não tem como”, diz Tammy sobre o trecho em que os condutores trafegam em alta velocidade e que também é usado por quem passa a pé, para transitar do Jardim Noroeste para o Maria Aparecida Pedrossian. Outros familiares relataram para Tammy que, no período escolar, alunos também se arriscam nessa travessia.

Tammy diz que o avô morava sozinho no Maria Aparecida. “Ele era muito saudável, andava para cima e para baixo”, lembra. “Ele era muito ativo, era do jeito dele mesmo conversar com as pessoas, andar, era a vida dele”. Jary deixa 7 filhos, 11 netos e 7 bisnetos.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande para falar da sinalização, por se tratar de perímetro urbano, e aguarda retorno.

Acidente -  O atropelamento aconteceu no início da tarde de sexta-feira (5). Funcionário de uma construtora da Capital, Alceu estava no horário de intervalo, indo para casa, quando sofreu acidente, segundo um colega da empresa, Ricardo Diniz.

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