Idoso é preso tentando sacar R$ 700 mil de FGTS com documento falso
Vítima, que mora em Minas Gerais, acionou a agência ao ser alertado da suspeita de golpe pelo app do banco
Homem de 63 anos, identificado como Dagmar Alves de Campos, foi preso na tarde desta quarta-feira (1º) tentando sacar ilegalmente o valor aproximado de R$ 700 mil de uma conta de FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). O crime foi flagrado quando o fraudador apresentou uma identidade falsa, em uma agência bancária na região das Moreninhas.
Segundo informações passadas pela polícia, o homem apresentou um RG com uma foto dele, mas com dados de um homem que mora em Minas Gerais. Com o documento falso, o fraudador foi até a agência bancária com a intenção de adiantar o saque de R$ 700 mil que havia na conta, porém, durante a simulação apenas R$ 26 mil seriam liberados.
O fraudador foi impedido de efetivar o saque ao ser interceptado pelo sistema de segurança do banco, que avisou o verdadeiro correntista que haviam aberto uma conta corrente e cadastrado uma chave Pix em seu nome na cidade de Campo Grande. Com isso, o verdadeiro dono da conta corrente fez uma reclamação na ouvidoria do banco.
O estelionatário havia comparecido na agência bancária de Campo Grande, usando RG falso, em quatro oportunidades. Além disso, ele enviou diversas mensagens para funcionários da agência, se passando pelo verdadeiro dono da conta, na tentativa de efetivar o golpe.
Ciente da tentativa de golpe, o gerente do banco acionou a PM (Polícia Militar), que foi até o local e prendeu o golpista em flagrante dentro da agência. Pela qualidade do documento falsificado e das informações, a polícia acredita que o idoso seja membro de uma quadrilha especializada nesse tipo de golpe que atua pelo Brasil.
Aos policiais, o golpista afirmou que estava precisando de dinheiro e aceitou participar da ação a mando de um grupo, mas não citou os nomes dos demais envolvidos. Ele afirmou ainda que o valor sacado seria dividido entre “algumas pessoas”. O criminoso foi preso na 4ª Delegacia de Polícia Civil e vai responder por tentativa de estelionato e uso de documentação falsa. O caso segue em investigação.
