Iniciada força-tarefa para evitar epidemia de dengue no verão
Operação de conscientização e combate a focos do Aedes aegypti serão realizadas em todas as regiões da Capital
Operação em todas as regiões de Campo Grande, envolvendo mais de 500 agentes de saúde em conjunto com diversas secretarias, foi lançada pela prefeitura nesta quinta-feira (3) para evitar uma epidemia de dengue durante o próximo verão na Capital.
Conforme anunciado pela prefeita Adriane Lopes (Patriota), agentes vão visitar casas, serão feitos mutirões de limpeza para destruir os criadouros do mosquito Aedes aegypti em imóveis fechados, além de campanhas educativas com crianças e moradores, começando pela região urbana do Segredo, uma das mais populosas da Capital.
“Estamos avançando juntos para combater e continuar esse trabalho que tem sido feito. Iniciaremos na região do Segredo e continuaremos com campanha de educação, mobilizando nossas crianças e conscientizando os cidadãos, porque 80% dos focos estão dentro das residências. Os imóveis que estiverem fechados, vamos pedir autorização para entrar”, informou Adriane.
De acordo com o secretário municipal de saúde José Mauro Filho, os trabalhos da operação batizada como “Mosquito Zero” serão concentrados no combate ao foco do mosquito transmissor, porém nada substitui a consciência da população.
“Estamos tratando a situação com antecedência. Há dois anos não tem epidemia de dengue em Campo Grande. Em 2018 foram R$ 28 milhões gastos no combate à dengue, então esse esforço que temos é para fazer com que isso não se repita. É uma doença evitável”, comentou José Mauro, citando o método Wolbachia que vem sendo utilizado na Capital desde 2020, com apoio do Ministério da Saúde.
Além das ações de combate e conscientização, a prefeitura por meio da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) promoverá ações de limpeza e coleta de materiais irreversíveis que podem se tornar focos de proliferação do Aedes aegypti em todas as regiões da cidade.
“A gente entra com serviço de limpeza e recolhendo materiais que a população deixar nos pontos de coleta. É importante que a população se conscientize e não descarte em qualquer lugar sofá velho, geladeira e outros tipos de materiais que não estão servindo mais”, pontou Rudi Fioresi, titular da pasta de infraestrutura.