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Capital

Jovem é morto a tiros jogando sinuca em frente de bar na Moreninha

João Vitor Ferro Ferreira morreu durante a madrugada na Santa Casa de Campo Grande

Por Bruna Marques e Antonio Bispo | 23/09/2024 11:02
João Vitor jogava sinuca no bar no momento em que foi baleado (Foto: Antonio Bispo)
João Vitor jogava sinuca no bar no momento em que foi baleado (Foto: Antonio Bispo)

João Vitor Ferro Ferreira, 18 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (23), após ser baleado por dois homens em uma motocicleta, em frente a um bar, na Rua Murure, no Bairro Moreninha III, em Campo Grande. A vítima estava internada na Santa Casa desde a noite passada, data em que crime ocorreu.

De acordo com o tio de João Vitor que preferiu não se identificar, o menino estava jogando sinuca com um amigo no bar, na noite de ontem, quando a motocicleta ocupada por dois homens se aproximou, deu a volta, manobrou e ficou parada em frente ao estabelecimento.

Segundo o familiar, a dupla ficou parada cerca de 5 minutos observando o movimento do bar, na sequência, o garupa da moto desceu, sacou uma arma e foi em direção a João Vitor. O jovem correu para dentro do comércio, se escondeu atrás do balcão, mas foi atingido com dois tiros na cabeça.

No momento do crime, o estabelecimento estava movimentado, o crime foi assistido pelos clientes. “Eu não sei se é alguma briga deles ou alguma dívida, não consigo entender o que aconteceu. A impressão que eu tive é que ele [vítima] já sabia que os caras tinham vindo para brigar ou fazer alguma coisa”, afirmou.

Marca de sangue da vítima no local onde crime ocorreu (Foto: Antonio Bispo)
Marca de sangue da vítima no local onde crime ocorreu (Foto: Antonio Bispo)

De acordo com o tio do menino, ele foi socorrido em estado grave e levado para Santa Casa. Conforme informado pelo hospital, João Vitor deu entrada no pronto-socorro 23h02 e o óbito foi constatado 00h20 de hoje.

O tio de João Vitor disse não conhecer o atirador, afirmou que ele não tinha tatuagem nem nada que chamasse atenção. Além disso, a moto estava sem placa. “A única coisa que desconfiamos foi que eles ficaram parados olhando pra gente e isso não é normal, fora isso não levantaram nenhuma suspeita antes de atirar”, finalizou.

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