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Capital

Juiz manda internar rapaz que matou colega de cela asfixiado

Ano passado, Juliano já havia sido considerado inimputável em julgamento por matar idosa

Por Ana Paula Chuva | 11/04/2024 13:29
Juliano foi diagnosticado com esquizofrenia e considerado inimputável (Foto: Reprodução | processo)
Juliano foi diagnosticado com esquizofrenia e considerado inimputável (Foto: Reprodução | processo)

Juliano de Lacerda Bittencourt, 25 anos, conhecido como “Avatar”, foi novamente considerado inimputável e teve a internação determinada pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida. O rapaz passou por julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri nesta quinta-feira (11) pelo assassinato de Renato Geovane Alves, 37 anos.

O crime aconteceu em setembro de 2022, na ocasião vítima e autor compartilhavam cela na Penitenciária Estadual da Gameleira II. Juliano era acusado de matar Ivonete Bartolomeu, 64 anos, e Renato por matar José Leocardio da Silva, 73 anos. O homem foi morto asfixiado.

Ainda em março de 2023, Juliano foi considerado inimputável, por ser diagnosticado com doença mental, pelo juiz Cláudio Müller Pareja. Na ocasião, ele foi julgado pelo assassinato de Ivonete. A idosa foi morta a facadas na casa onde morava em Sidrolândia, a 71 km da Capital.

O magistrado determinou que “Avatar” fosse internado imediatamente pelo prazo mínimo de três anos. Desta vez, pela morte de Renato, Juliano teve a absolvição imprópria concedida, mas deve ficar internado por no mínimo um ano. A sentença é assinada pelo juiz Carlos Alberto Garcete.

Crime – Por volta das 15h40 do dia 6 de julho de 2022, agentes penitenciários foram chamados pelos detentos até a cela 2 da ala disciplinar do pavilhão I. Ao chegar no local, os servidores encontraram Renato já morto. Juliano confessou o crime e afirmou que assassinou o colega porque ele era “abusador de crianças”.

No entanto, “Avatar” chamava de abusador todos os outros detentos da unidade penal. Renato chegou a morder o agressor no braço, mas não conseguiu escapar e morreu asfixiado. Os dois internos faziam uso de medicação controlada por conta de distúrbios psiquiátricos.

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